Descubra sua categoria de idoso segundo a OMS: Onde você se encaixa?
Veja as três fases da velhice e compreender como manter uma boa qualidade de vida

1. Idoso Jovem (60 a 74 anos)
A primeira fase da velhice, conhecida como “idoso jovem”, inclui pessoas com idades entre 60 e 74 anos. Nesta fase, a maioria dos idosos ainda desfruta de uma vida ativa, tanto socialmente quanto fisicamente. Muitos continuam trabalhando, praticando atividades físicas, cultivando hobbies e participando ativamente de sua comunidade.
Do ponto de vista da saúde, os idosos jovens começam a apresentar algumas alterações físicas, mas que, geralmente, são leves e podem ser controladas. Entre essas mudanças estão a redução da densidade óssea, a diminuição da elasticidade da pele, alterações na visão e na audição, além de um possível declínio gradual na mobilidade. Apesar dessas transformações, a maioria dessas condições é prevenível ou tratável com cuidados adequados.
A hipertensão e o diabetes tipo 2 são algumas das condições comuns entre idosos jovens, mas podem ser mantidas sob controle com acompanhamento médico regular, uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. A saúde mental também deve ser uma prioridade nesta fase. Manter-se mentalmente ativo por meio de leitura, aprendizado de novas habilidades ou até mesmo jogos cognitivos é essencial para prevenir o declínio cognitivo.
Como cuidar da saúde nesta fase?
- Exercícios físicos: São fundamentais para manter a mobilidade e prevenir doenças crônicas.
- Alimentação balanceada: Dietas ricas em nutrientes ajudam a preservar a saúde física e mental.
- Exames regulares: Consultas médicas periódicas para detectar problemas de saúde precocemente.
2. Idoso de Meia-Idade (75 a 89 anos)
A fase do “idoso de meia-idade”, que vai dos 75 aos 89 anos, é marcada pelo aumento das limitações físicas e pela maior propensão a doenças crônicas. Nessa etapa, muitas pessoas sentem uma redução na energia e na vitalidade, o que pode levar a uma desaceleração nas atividades diárias. Embora muitos idosos continuem ativos em suas próprias condições, os problemas de saúde começam a se tornar mais evidentes.
Além das questões físicas, a capacidade cognitiva pode começar a sofrer variações significativas. O risco de demência ou declínio cognitivo aumenta, e o estímulo mental constante é essencial para manter o cérebro saudável. Caso surjam sinais de perda de memória ou dificuldades de concentração, a intervenção precoce é crucial para evitar o agravamento da situação.
Outro aspecto importante nesta fase é a necessidade de apoio nas atividades diárias. Muitos idosos começam a depender de cuidados auxiliares para tarefas como tomar medicamentos corretamente, realizar compras, cozinhar ou até mesmo fazer deslocamentos na cidade. A ajuda de familiares, amigos ou profissionais de saúde pode ser fundamental para manter a autonomia e a qualidade de vida.
Como cuidar da saúde nesta fase?
- Estímulo mental: Atividades que envolvem raciocínio, como quebra-cabeças ou aprender algo novo, ajudam a manter o cérebro ativo.
- Exercícios físicos moderados: Caminhadas ou atividades leves podem manter a mobilidade e reduzir o risco de complicações.
- Apoio nas atividades diárias: Organizar uma rede de suporte para facilitar o dia a dia é essencial para preservar a independência.
3. Idoso Longevo (90 anos ou mais)
A categoria de “idoso longevo”, que inclui aqueles com 90 anos ou mais, é caracterizada por um declínio acentuado das funções físicas e uma maior dependência de cuidados diários. Nesta fase, muitos idosos apresentam fragilidade significativa, com dificuldades para realizar tarefas simples, como se vestir, tomar banho e se alimentar. Além disso, é comum o surgimento de doenças graves associadas ao envelhecimento, como osteoporose severa, perda auditiva intensa, Alzheimer e outras formas de demência.
A imunidade, a mobilidade e o metabolismo passam por um processo de enfraquecimento, o que pode aumentar o risco de infecções e outros problemas de saúde. Nesse contexto, o apoio de profissionais de saúde torna-se ainda mais importante, seja para fornecer cuidados paliativos, seja para oferecer suporte no ambiente domiciliar ou hospitalar. A socialização e o cuidado emocional também se tornam aspectos essenciais para garantir a qualidade de vida, já que o envelhecimento pode ser acompanhado por sentimentos de solidão ou depressão.
Para os idosos longevos, o acompanhamento constante de médicos, enfermeiros e cuidadores é fundamental para a manutenção da saúde. Além disso, a presença de familiares e amigos, que podem ajudar nas questões emocionais e sociais, é importante para garantir que a pessoa idosa mantenha sua dignidade e qualidade de vida durante essa fase.
Como cuidar da saúde nesta fase?
- Cuidados paliativos: Garantem conforto e dignidade, além de controle da dor.
- Acompanhamento constante: Visitas regulares a profissionais de saúde para monitoramento das condições físicas e mentais.
- Apoio emocional: Manter a pessoa idosa envolvida socialmente pode melhorar seu bem-estar emocional.