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Pensão por morte passa por mudanças no cálculo; veja o que muda!

Entenda as mudanças no cálculo da pensão por morte e como isso afeta os beneficiários.

A partir de setembro de 2024, uma alteração entrará em vigor no cálculo da pensão por morte para os servidores públicos federais civis vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Esta mudança, determinada pela Receita Federal do Brasil (RFB), promete impactar de forma significativa os valores descontados dos proventos de pensão por morte recebidos pelos beneficiários.

Confira os detalhes as implicações dessa nova regra, fornecendo informações para os pensionistas afetados. Será explorada a metodologia revisada de cálculo da contribuição para o Plano de Seguridade Social (PSS), analisaremos o impacto financeiro potencial e destacaremos as considerações legais por trás dessa alteração.

Entendendo a alteração no cálculo da contribuição para o PSS

O centro da mudança reside na forma como a contribuição para o PSS será calculada. Anteriormente, o desconto era aplicado individualmente sobre a cota-parte de cada pensionista após o rateio do valor total da pensão por morte entre os beneficiários.

No entanto, com a nova regra, a contribuição será calculada sobre o valor integral da pensão, antes da divisão entre os cotistas.

Exemplo ilustrativo

Para esclarecer melhor essa alteração, considere o seguinte cenário: suponhamos que dois beneficiários recebam R$ 5.000,00 cada um de uma pensão por morte. Sob as regras atuais, ambos estariam isentos de contribuição, uma vez que o valor individual está abaixo do limite de isenção.

No entanto, com a nova regra, a contribuição será calculada sobre o total de R$ 10.000,00, resultando em possíveis descontos que antes não seriam aplicáveis.

Impacto financeiro potencial

A nova regra de cálculo da contribuição para o PSS pode gerar um aumento nos descontos aplicados aos proventos de pensão por morte. Os beneficiários que recebem valores superiores ao limite de isenção de R$ 7.786,02 e dividem o benefício com outros dependentes serão os mais afetados por essa alteração.

É muito importante que os pensionistas estejam preparados para ajustar seus orçamentos e planos financeiros para acomodar o possível aumento nos descontos. Uma análise cuidadosa das implicações individuais é recomendada para avaliar o impacto real dessa mudança em suas finanças pessoais.

Base legal e conformidade

A alteração no cálculo da pensão por morte está alinhada com a Lei n.º 10.887, de 2004, que determina que a contribuição ao PSS deve ser calculada sobre o valor total da pensão antes do rateio. Além disso, a Emenda Constitucional n.º 103, de 2019, reforçou a aplicação da alíquota previdenciária sobre o valor da parcela que excede o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Ao implementar essa mudança, a Receita Federal do Brasil está garantindo a conformidade com as exigências legais estabelecidas e promovendo uma maior equidade na contribuição ao PSS.

Cronograma de implementação

A nova regra de cálculo da pensão por morte entrará em vigor na folha de pagamento de setembro de 2024, com os efeitos financeiros sendo refletidos a partir de outubro de 2024. Esse período de transição permitirá que os pensionistas se preparem adequadamente para as alterações em seus proventos.

Recursos e assistência disponíveis

Para obter mais informações e orientações sobre essa mudança significativa, os pensionistas podem recorrer aos canais oficiais da Receita Federal do Brasil. Além disso, é recomendável consultar um especialista previdenciário para avaliar a situação individual e planejar estratégias para lidar com o impacto financeiro.

Mudanças no cálculo da pensão por morte impactam beneficiários em 2024.
Mudanças no cálculo da pensão por morte impactam beneficiários em 2024.
Imagem: Idosos Brasil

Preparação financeira e planejamento antecipado

À medida que a data de implementação se aproxima, é fundamental que os beneficiários de pensão por morte revisem seus orçamentos e planos financeiros. Avaliar cuidadosamente os gastos, identificar áreas de economia potencial e explorar opções de investimento ou fontes de renda adicionais podem ajudar a diminuir os efeitos dos descontos aumentados.

Além disso, é aconselhável manter-se atualizado sobre quaisquer atualizações ou esclarecimentos adicionais fornecidos pelas autoridades competentes.

Isabelli Ferreira

Graduanda em LETRAS Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Redatora do Grupo Sena Online

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