A segurança dos seus dados pessoais é uma preocupação constante? A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) surge como uma resposta robusta a essa questão. Um levantamento da Serasa Experian revelou que o novo documento é mais seguro que seus antecessores, dificultando a ação de fraudadores e estabelecendo um novo padrão de proteção para os cidadãos brasileiros.
O estudo, que analisou 30 milhões de transações financeiras realizadas em 2025, demonstrou que a CIN é até dez vezes menos suscetível a golpes quando comparada ao antigo RG. Saiba mais!
O que torna a CIN um documento mais seguro?
A superioridade da Carteira de Identidade Nacional em relação a outros documentos não é acidental. Ela foi projetada com múltiplas camadas de segurança que trabalham de forma integrada para proteger o cidadão. A combinação de tecnologia e centralização de dados é a chave para sua eficácia.
Entre os principais recursos, destacam-se:
- QR Code Verificável: Permite que a autenticidade do documento seja validada de forma rápida e segura, tanto na versão física quanto na digital, dificultando a utilização de cópias falsas.
- Zona de Leitura Automática (MRZ): Similar à tecnologia presente em passaportes, a zona MRZ (Machine Readable Zone) contém informações padronizadas que podem ser lidas por máquinas, agilizando processos e aumentando a precisão na verificação de dados.
- Unificação com o CPF: Ao adotar o CPF como número único, a CIN impede que uma mesma pessoa emita diferentes números de registro em estados distintos, uma vulnerabilidade comum do sistema anterior.
- Validade variável: O documento exige atualizações periódicas conforme a faixa etária do titular. Isso garante que a foto e os dados biométricos estejam sempre atualizados, reduzindo o risco de uso de documentos desatualizados por terceiros.

Imagem: Idosos Brasil
Vantagem da CIN contra as fraudes
Os dados do levantamento da Serasa Experian são claros. Em 86,9% das transações validadas com a CIN, não foi identificado qualquer risco de fraude. Este índice está bem acima da média de outros documentos de identificação.
A comparação direta mostra que o novo modelo é não apenas dez vezes mais seguro que o RG, mas também supera outros documentos importantes. A CIN se mostrou cinco vezes mais segura que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e quatro vezes mais segura que o Documento Nacional de Identidade (DNI) em análises proporcionais.
O estudo também identificou as principais tentativas de fraude, com 41,1% dos casos de risco relacionados a divergências na verificação facial e 36,3% a inconsistências cadastrais. Esses números reforçam a importância dos novos mecanismos de validação biométrica e de dados da CIN.
Como emitir a nova Carteira de Identidade Nacional?
A transição do RG para a CIN é um processo gradual, com prazo final estabelecido para 28 de fevereiro de 2032. Até essa data, o RG tradicional continua válido. No entanto, antecipar a emissão do novo documento é uma medida recomendada para garantir mais segurança. O processo é simples e gratuito para a primeira via.
Documentos necessários
Para solicitar a sua CIN, você precisará apresentar os seguintes documentos em sua versão original ou cópia autenticada:
- Certidão de Nascimento ou de Casamento.
- Documento de Inscrição no CPF regularizado.
- Comprovante de residência recente.
Passo a passo para a emissão
- Agendamento: Verifique o site do órgão de identificação do seu estado (geralmente vinculado à Polícia Civil ou Detran) para agendar o atendimento.
- Comparecimento: No dia e horário marcados, vá ao posto de atendimento com os documentos necessários.
- Coleta de Dados: Serão coletadas sua fotografia, assinatura e impressões digitais.
- Retirada: Após o prazo de confecção, o documento físico pode ser retirado no local indicado.
- Acesso Digital: Com o documento físico em mãos, é possível habilitar a versão digital no aplicativo Gov.br, que possui a mesma validade legal.
Para mais informações sobre a CIN, veja em outros conteúdos do Idosos Brasil.
Perguntas frequentes
1. A primeira via da CIN tem algum custo?
Não, a primeira emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) são gratuitas em todo o território nacional.
2. O que acontece se eu não trocar meu RG até 2032?
Após 28 de fevereiro de 2032, o modelo antigo do RG perderá sua validade como documento de identificação oficial, podendo ser recusado em serviços públicos e privados.
3. Posso incluir o número de outros documentos na CIN?
Sim, a CIN permite a inclusão de informações como tipo sanguíneo, fator RH, e números de outros documentos como CNH, título de eleitor e carteira de trabalho.
4. A versão digital da CIN substitui a física?
Sim, a versão digital disponível no aplicativo Gov.br tem a mesma validade jurídica do documento físico e pode ser apresentada em qualquer situação em que a identidade seja exigida.
5. Meu número de RG antigo ainda existirá?
O número do RG antigo deixa de ser o principal identificador. O número de identificação válido em todo o país passa a ser o CPF. O RG antigo permanece nos registros estaduais, mas não será mais utilizado no novo documento unificado.













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