O governo federal está prestes a enviar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei que visa reformular as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). As mudanças propostas surgem em meio a suspeitas de irregularidades no programa, que atualmente beneficia idosos carentes acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Com um valor equivalente a um salário mínimo, atualmente R$ 1.412, o BPC/Loas está sob monitoramento, com a União buscando maneiras de otimizar gastos e garantir que o auxílio chegue apenas a quem realmente necessita.
O Benefício de Prestação Continuada é um programa essencial de assistência social, apoiando milhões de brasileiros em condições de vulnerabilidade. Atualmente, ele atende a dois grupos principais:
Para ser elegível, o indivíduo deve comprovar que a renda familiar per capita não ultrapassa um quarto do salário mínimo, o que equivale a R$ 353 em 2023. Em casos específicos, onde há comprovação de gastos elevados com medicamentos ou cuidados especiais, esse limite pode ser estendido para meio salário mínimo (R$ 706).
Uma das críticas mais contundentes ao programa atual é a falta de revisões periódicas. Conforme previsto em lei, o benefício deveria passar por uma reavaliação a cada dois anos para verificar se as condições que justificaram sua concessão ainda persistem. No entanto, a última revisão abrangente ocorreu entre 2008 e 2009, durante o segundo mandato do presidente Lula.
O novo projeto de lei em elaboração propõe diversas alterações significativas no funcionamento do BPC/Loas. Entre as principais mudanças estão:
Mesmo antes do envio do projeto de lei ao Congresso Nacional, o governo já iniciou uma série de ações para revisar e aprimorar o programa BPC/Loas. Desde agosto de 2023, uma reavaliação cadastral vem sendo realizada, com foco em dois grupos principais:
Essas ações demonstram o compromisso do governo em garantir a integridade do programa e assegurar que os recursos sejam direcionados àqueles que realmente necessitam do auxílio.
A área econômica do governo estima que o índice de fraudes no BPC/Loas pode chegar a 30%, um número alarmante que justifica a urgência das medidas propostas. O aumento das despesas com o benefício entrou em uma trajetória de alta significativa no segundo semestre de 2022, levantando preocupações sobre a sustentabilidade do programa.
Dados do INSS revelam que o gasto com o auxílio no primeiro semestre de 2024 atingiu R$ 44,076 bilhões, representando um aumento de 19,8% em relação ao ano anterior. Mais impressionante ainda é o salto de 40% no número de concessões do benefício, que passou de 786.087 em 2023 para 1,105 milhão nos primeiros seis meses de 2024.
Como medida imediata para conter possíveis irregularidades, o governo tomou ações drásticas:
Essas medidas, embora possam causar desconforto temporário para alguns beneficiários, são consideradas necessárias para garantir a integridade e sustentabilidade do programa a longo prazo.
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