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Cuidar de Quem Cuida: O Guia para Escolher o Melhor Cuidador de Idosos

Contratar um bom cuidador de idosos é uma tarefa que exige muita atenção. Veja questões a serem consideradas

Muitas vezes, aquele idoso que nós amamos precisa de ajuda diária para realizar atividades mais básicas, e nós não temos tanto tempo para cuidar dele com total atenção. Por isso, uma saída importante é contratar um cuidador de idosos.

Esse profissional, cada vez mais comum em uma sociedade cada vez mais envelhecida, muitas vezes é negligenciado por várias famílias. Mas a verdade é que seguindo algumas dicas básicas você pode conseguir contratar um bom cuidador de idosos.

Essa é uma escolha que vai definir quem é a pessoa que vai cuidar do integrante que você ama, e que precisa dos melhores cuidados possíveis.

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O que faz um cuidador de idosos

Mas antes de mais nada, é importante frisar quais são as funções de um cuidador de idosos. Esse é um ponto muito importante porque muitas vezes as famílias passam a exigir muito mais do que aquilo que pode ser exigido.

De uma forma geral, pode-se afirmar que as funções mais comuns do cuidador de idosos são:

  • Auxílio com atividades diárias, como alimentação, higiene pessoal e administração de medicamentos.
  • Companheirismo e apoio emocional.
  • Acompanhamento em consultas médicas ou atividades externas.
  • Monitoramento de sinais de alerta na saúde do idoso, como mudanças de humor, apetite ou condições físicas.

Na maioria das vezes, o cuidador de idosos pode ser um profissional formado em enfermagem, ou mesmo uma pessoa com experiência em cuidados pessoais. O nível de especialização deve estar alinhado às necessidades do seu idoso.

O que considerar na hora da contratação

Agora que você já sabe o que pode ser cobrado de um profissional que atua como cuidador de idosos, vamos nos ater ao que deve ser considerado na hora de contratar esse trabalhador:

  1. A) Necessidades do Idoso: Identifique se o idoso precisa de cuidados básicos ou de assistência mais especializada, como para condições de saúde específicas (Alzheimer, diabetes, dificuldade de mobilidade, etc.). A depender da resposta, talvez você precise de um profissional diferenciado.
  2. B) Perfil do Profissional: Busque alguém que combine experiência técnica com habilidades interpessoais, como paciência, empatia e responsabilidade. Apenas ter um diploma não é suficiente.
  3. C) Referências e Experiência: Não há nada de errado em perguntar. Verifique referências com antigos empregadores ou famílias que contrataram o profissional. Pergunte sobre situações específicas e como ele lidou com os mais diferentes desafios. 
  4. D) Documentação Necessária: Solicite documentos como RG, CPF, atestado de antecedentes criminais e, se possível, certificados de cursos relacionados à área de cuidados.
  5. E) Forma de Contratação: Defina se a contratação será feita por meio de agências especializadas ou diretamente. Agências podem oferecer mais segurança na seleção, mas podem ter custos adicionais.No final das contas, tudo vai depender da sua realidade orçamentária. 
Cuidar de Quem Cuida: O Guia para Escolher o Melhor Cuidador de Idosos
Com cuidado, você pode contratar um bom cuidador de idosos. Imagem: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Quanto custa para contratar um cuidador de idosos

Não existe um salário fixo para o cuidador de idosos. Normalmente esse valor varia conforme a localização, carga horária e a complexidade do trabalho.

No Brasil, o salário mínimo é de R$ 1.518. Considerando uma média geral nacional, pode-se afirmar que esse cuidador pode receber até R$ 2,5 mil por jornada de 44 horas semanais.

Alguns cuidadores que oferecem assistência 24 horas ou cuidados especializados podem cobrar mais do que isso. Na hora de contratar, considere quanto você também vai gastar com encargos trabalhistas em caso de contratação formal. 

O que pode ser exigido do profissional

De acordo com especialistas em Direito do Trabalho, existem alguns pontos que qualquer empregador pode cobrar do seu cuidador de idosos. Veja abaixo alguns deles:

  • Pontualidade e responsabilidade.
  • Habilidades para lidar com situações de emergência.
  • Discrição e respeito à privacidade da família.
  • Disposição para seguir orientações da família ou de profissionais de saúde.

Seja como for, também é muito importante lembrar que é fundamental ter expectativas claras e previamente combinadas com o seu profissional para evitar qualquer tipo de conflito.

Aecio de Paula

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Direitos Humanos com foco em discurso de defesa das minorias sociais em processos eleitorais internacionais.

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