Estética

Top 5 erros que você comete e destroem suas unhas sem perceber

Ter as unhas bonitas e saudáveis vai muito além de escolher o esmalte perfeito

Ter unhas bonitas, fortes e bem cuidadas vai muito além de escolher a cor do esmalte ou acompanhar as últimas tendências da moda. 

Muitos hábitos do dia a dia, por mais inocentes que pareçam, podem estar sabotando a saúde das suas unhas sem que você perceba. 

Se você vive com unhas quebradiças, fracas ou descamando, talvez o problema não esteja no salão, mas nos pequenos detalhes da sua rotina.

A seguir, listamos os cinco erros mais comuns que podem estar destruindo suas unhas, e como evitá-los.

Top 5 erros prejudiciais para a sua unha

  • Usar unhas como ferramenta

Sabe aquele momento em que você tenta abrir uma embalagem difícil, raspar uma etiqueta ou cutucar alguma coisa com a unha? Pois é: usar as unhas como ferramenta é um dos piores hábitos para quem quer mantê-las saudáveis.

Esse tipo de esforço pode causar microfissuras, quebrar a lâmina ungueal (a parte dura da unha) e até comprometer a estrutura de crescimento. Com o tempo, a unha enfraquece e passa a lascar com facilidade.

O que fazer: Use sempre ferramentas adequadas, como espátulas, abridores e tesouras. Unhas não são feitas para substituir chave de fenda.

  • Roer unhas ou cutículas

Além de ser um hábito ansioso, roer unhas ou cutículas danifica profundamente a matriz ungueal, que é onde a unha nasce. Isso pode gerar deformações permanentes, além de abrir portas para infecções e inflamações.

Outro ponto crítico é o risco de desenvolver paroníquia, uma infecção dolorosa ao redor das unhas que pode precisar até de antibióticos.

O que fazer: Tente substituir o hábito por estratégias de controle de ansiedade (como usar bolinhas antistresse ou chicletes sem açúcar). E se necessário, procure ajuda psicológica. Vale lembrar que roer unhas pode ser um sintoma de questões mais profundas.

Top 5 erros que você comete e destroem suas unhas sem perceber
Roer unhas pode ser sinal de ansiedade. Imagem: Shutterstock
  • Exagerar na remoção das cutículas

A remoção frequente e profunda das cutículas compromete a barreira natural de proteção da unha. A cutícula tem uma função essencial: impedir que micro-organismos entrem pela base da unha.

Retirar demais pode causar ressecamento, feridas, inflamações e até prejudicar o crescimento saudável.

O que fazer: Em vez de tirar tudo, apenas empurre suavemente a cutícula com uma espátula e hidrate bem a região. Se for remover, que seja com cuidado e com alicate esterilizado.

  • Contato constante com produtos de limpeza

Lavar louça, limpar a casa ou lavar o cabelo várias vezes ao dia sem proteção deixa as unhas encharcadas e depois ressecadas, num ciclo que enfraquece sua estrutura. 

Além disso, produtos de limpeza com cloro e detergentes removem a oleosidade natural da unha, tornando-a quebradiça.

O que fazer: Use sempre luvas de borracha com forro de algodão ao lidar com água e produtos de limpeza. E não se esqueça de hidratar as mãos e as unhas depois.

  • Ficar muito tempo com esmalte

Embora as unhas não respirem (porque não são feitas de células vivas na superfície), o uso contínuo de esmalte e removedores com acetona resseca e enfraquece a lâmina ungueal. 

Além disso, impede que você observe sinais de problemas, como manchas ou alterações no formato.

O que fazer: Faça pausas de alguns dias entre uma esmaltação e outra. Nesse intervalo, aproveite para hidratar e nutrir as unhas com óleos específicos ou fortalecedores.

Cuide bem das suas mãos

Cuidar das unhas é também cuidar de si mesma. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença na saúde e na aparência das suas mãos. 

Ao evitar os cinco erros citados acima, você não só terá unhas mais bonitas, como também mais fortes e protegidas.

Se suas unhas continuam fracas mesmo após esses cuidados, vale a pena consultar um dermatologista. Isso porque elas podem estar sinalizando carências nutricionais ou problemas de saúde mais profundos.

Aecio de Paula

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Direitos Humanos com foco em discurso de defesa das minorias sociais em processos eleitorais internacionais.

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