A crescente expectativa de vida tem trazido à tona questões fundamentais sobre a sustentabilidade financeira e a qualidade de vida na terceira idade. A economista Debra Whitman, em seu livro “The Second Fifty: Answers to the 7 Big Questions of Midlife and Beyond”, aborda essas preocupações, oferecendo ideias para quem deseja aproveitar plenamente os anos após os 50.
Whitman inicia sua obra questionando: “Quanto tempo eu vou viver?”. Ela enfatiza que, embora não possamos prever eventos inesperados, é possível adotar medidas que promovam uma vida longa e saudável. A experiência pessoal da autora, que quase perdeu o marido devido a um problema cardíaco durante uma caminhada, reforça a importância de valorizar cada momento e tomar decisões conscientes para uma longevidade com qualidade.
A economista destaca que fatores como o local de residência influenciam significativamente a trajetória de vida das pessoas. O “peso do código postal” afeta a qualidade das escolas, do ar, das moradias e de outros aspectos essenciais, resultando em desigualdades que comprometem o envelhecimento saudável e ativo.
Uma das questões mais urgentes abordadas por Whitman é a sustentabilidade financeira na aposentadoria. Ela alerta que metade das pessoas perderá seus empregos na faixa dos 50 anos, e apenas 10% conseguirão retornar à mesma função. Além disso, muitos não conseguem poupar o suficiente, tornando-se imperativo continuar trabalhando na velhice. Para enfrentar esse desafio, é necessário que empresas criem ambientes acolhedores e flexíveis, e que políticas públicas incentivem a permanência dos profissionais mais velhos no mercado de trabalho.
Whitman ressalta que as mulheres são desproporcionalmente afetadas na velhice, pois vivem mais, ganham menos e enfrentam maior discriminação etária. Além disso, muitas assumem o papel de cuidadoras familiares, o que pode limitar suas oportunidades profissionais e financeiras. A economista defende a necessidade de repensar o sistema, implementando creches e centros para idosos que aliviem a carga sobre as mulheres e promovam maior equidade.
Para promover um envelhecimento saudável, Whitman enfatiza a importância de investimentos que tornem as cidades mais amigáveis para os idosos. Isso inclui melhorias em saúde, moradia, transporte e áreas de lazer, criando ambientes que incentivem a participação ativa dos mais velhos na sociedade.
A autora alerta que as mudanças demográficas e climáticas transformarão o planeta, mas ainda não recebem a atenção devida. Ela destaca a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que abordem esses desafios de forma integrada, garantindo um futuro sustentável para todas as gerações.
Para aproveitar plenamente os anos após os 50, Whitman sugere:
A economista enfatiza que tanto o setor privado quanto o público têm responsabilidades na promoção de um envelhecimento ativo:
A longevidade é uma conquista da humanidade, mas traz consigo desafios que exigem planejamento e ação conjunta de indivíduos, empresas e governos. As reflexões de Debra Whitman servem como um guia para enfrentar essas questões, promovendo um envelhecimento com qualidade de vida e participação ativa na sociedade.
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