7 erros comuns ao começar no crochê (e como evitá-los!)
Dicas práticas para quem está começando e quer transformar o aprendizado em algo leve, prazeroso e sem frustrações.

Aprender crochê pode despertar aquela mistura de animação e desafio que todo novo hobby traz. Já sentiu isso? É comum encontrar dificuldades simples no começo, que com algumas dicas ficam bem mais fáceis. Quem nunca quis largar mão por causa de um ponto que não saía do jeito que queria?
Ao conhecer os erros mais comuns, é possível tornar o aprendizado mais tranquilo, divertido e cheio de descobertas.
A seguir, estão sete erros frequentes de quem está começando no crochê, acompanhados de dicas práticas para seguir em frente com mais confiança. Será que algum desses já apareceu por aí?
1. Escolher materiais que não ajudam
Imagine tentar cozinhar um prato novo com ingredientes ruins. O mesmo vale para o crochê: fios inadequados e agulhas difíceis de manusear podem atrapalhar e muito o aprendizado.
Como facilitar essa escolha:
- Dê preferência aos fios de espessura média, como os número 6 ou 8. O algodão costuma ser mais firme e fácil de trabalhar.
- Agulhas entre 3,5 mm e 4,5 mm são mais confortáveis para quem ainda está se acostumando com os movimentos.
Você já sentiu como o material certo facilita desde o primeiro ponto?
2. Segurar tudo com muita força
É natural ficar tenso no começo, mas mãos rígidas tornam o processo mais difícil e até desconfortável. Já sentiu dor nas mãos depois de crochetar por pouco tempo?
Como soltar a mão:
- Experimente segurar o fio e a agulha de formas diferentes até encontrar a posição mais leve e confortável.
- Tente manter os ombros baixos e as mãos relaxadas. Com o tempo, os movimentos vão fluir melhor.
Dedicação e calma ao começar a criar uma peça artesanal de crochê.
Foto: Pinterest
3. Pontos apertados ou muito soltos
Manter uma uniformidade nos pontos é algo que se desenvolve com prática, mas vale prestar atenção desde o início. Já aconteceu de uma peça ficar “repuxando” ou, ao contrário, parecer frouxa demais?
Para encontrar o equilíbrio:
- Pratique com amostras simples, repetindo o mesmo ponto várias vezes.
- Observe a força com que o fio é puxado o ideal é que a tensão se mantenha semelhante do começo ao fim da peça.
4. Esquecer ou inventar pontos sem querer
Muitas peças acabam ficando tortas ou irregulares porque novos pontos “surgem” ou desaparecem no meio do caminho.
Truques que ajudam:
- Contar os pontos ao fim de cada carreira pode evitar surpresas lá na frente.
- Em trabalhos maiores, usar marcadores é um alívio eles evitam confusões e dão mais segurança.
Você já teve aquela sensação de que o trabalho estava certo até perceber que algo não estava batendo?
5. Querer fazer coisas muito avançadas logo no início
É tentador ver uma blusa linda ou uma manta colorida e já querer reproduzir, né? Mas escolher projetos muito elaborados antes do tempo pode gerar frustração e fazer com que a prática deixe de ser prazerosa.
Como ir com calma (sem perder o entusiasmo):
- Comece com peças pequenas, como porta-copos, flores ou até mesmo amostras de pontos. Assim, a base fica sólida.
- Aos poucos, vá se desafiando com projetos um pouco mais elaborados. Cada conquista aumenta a confiança.
6. Ignorar tutoriais e pular instruções
Improvisar pode parecer mais rápido, mas acaba sendo o caminho mais demorado. Quem já tentou fazer uma peça “no olho” sabe do que estamos falando.
Dicas que ajudam a evitar retrabalho:
- Escolha vídeos e tutoriais bem avaliados, de preferência com linguagem clara e imagens nítidas.
- Antes de iniciar, leia todo o passo a passo isso pode evitar erros que só aparecem no meio do caminho.
7. Achar que não leva jeito
Talvez esse seja o obstáculo mais comum e o mais injusto. Muitas pessoas desistem porque acham que não têm talento, quando, na verdade só precisam de tempo e persistência.
Como manter a motivação:
- Estabelecer uma rotina de prática pode fazer diferença. Mesmo poucos minutos por dia ajudam a ganhar confiança.
- Celebrar os pequenos avanços é essencial. Aquela primeira flor tortinha? Já é um marco no aprendizado.
Para fechar
Errar faz parte do processo. Cada ponto fora do lugar ensina algo novo. O crochê, além de criativo, pode ser terapêutico um momento só seu, onde o tempo desacelera e a mente encontra um refúgio.
Então, por que não dar mais uma chance? Que tal experimentar um novo projeto simples hoje mesmo? Uma peça pequena pode ser o começo de uma grande paixão.
E aí, o que você gostaria de criar primeiro?