O Auxílio Emergencial foi essencial para milhões de brasileiros enfrentarem os impactos econômicos da pandemia. No entanto, uma parte dos beneficiários recebeu valores sem cumprir os requisitos estabelecidos em lei, levando à necessidade de devolução desses recursos.
Agora, há uma novidade: o prazo para regularizar os pagamentos indevidos foi ampliado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), permitindo que mais cidadãos ajustem sua situação e evitem complicações futuras. Veja a seguir tudo que você precisa saber para resolver pendências e evitar problemas legais relacionados ao Auxílio Emergencial.
Quem precisa regularizar o Auxílio Emergencial?
As notificações são direcionadas a pessoas que, após análise, apresentaram inconsistências nos dados informados para recebimento do benefício. Entre os principais motivos para cobrança estão: vínculo empregatício formal durante o recebimento, acúmulo de benefícios previdenciários, renda familiar acima do permitido ou outros fatores que contrariam as regras originais do programa.
Vale lembrar que pessoas em condição de maior vulnerabilidade estão fora do processo de cobrança. Isso inclui beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único, quem recebeu menos de R$ 1.800 em benefícios, famílias com renda per capita de até dois salários mínimos ou renda mensal de até três salários mínimos.
Prazo para regularizar os pagamentos indevidos
Quem foi notificado sobre a necessidade de devolução deve estar atento. O novo limite para quitar os débitos é até 11 de janeiro de 2026.
Regularizar a situação é fundamental para evitar penalidades, como inscrição do nome na Dívida Ativa da União, restrições de crédito e, em alguns casos, processos judiciais de cobrança. Além disso, manter o cadastro em dia facilita futuras solicitações de benefícios sociais concedidos pelo governo.
Como consultar e pagar o débito?
O procedimento de regularização é feito exclusivamente pela plataforma Sistema Vejae, disponibilizada pelo MDS. Neste portal, é possível consultar valores, emitir a guia de pagamento e tirar dúvidas. O acesso é feito de forma segura, evitando fraudes comuns em comunicações não oficiais.
- Acesse o portal de consulta do MDS.
- Insira seus dados pessoais para checar se há notificações e valores a devolver.
- Siga as orientações oficiais para geração e pagamento da guia bancária.
O MDS não envia boletos ou links de pagamento por e-mail, SMS ou WhatsApp. Qualquer mensagem recebida fora dos canais oficiais deve ser desconsiderada para evitar golpes.

Quais documentos e informações são necessários?
Tenha em mãos seu CPF, número do NIS (caso possua Cadastro Único) e documentos pessoais. Todas as informações no portal estão protegidas por mecanismos de autenticação, garantindo a segurança do cidadão.
Como saber se fui notificado?
As notificações estão sendo enviadas por WhatsApp, SMS, canais oficiais do MDS, e-mail e pelo aplicativo Notifica. A comunicação prioriza beneficiários que receberam valores mais elevados e possuem maior capacidade de quitar o débito, conforme critérios do Decreto nº 10.990/2022.
Se você recebeu alguma notificação, verifique sempre os canais oficiais antes de clicar em links ou fornecer qualquer dado.
Quem está livre da devolução?
Ficam isentas da cobrança pessoas em vulnerabilidade social comprovada, de acordo com o cruzamento de dados do Cadastro Único, valores recebidos e composição da renda familiar. Assim, a orientação do governo é simples: quem não se enquadra nos requisitos para restituição não precisa realizar nenhum procedimento.
Consequências para quem não devolver os valores indevidos
Ignorar a notificação pode resultar na inscrição do débito em Dívida Ativa, restrições no CPF, bloqueios para o recebimento de outros benefícios e até cobranças judiciais. Por isso, quem identificou algum valor a ser ressarcido deve agir antes do prazo, garantindo tranquilidade e regularidade fiscal.
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Perguntas Frequentes
- Como sei se preciso devolver algum valor do Auxílio Emergencial? Você deverá receber uma notificação oficial pelos canais do MDS, como SMS, WhatsApp, e-mail ou aplicativo Notifica. Em caso de dúvida, consulte sempre o site oficial do ministério.
- O que acontece se eu não pagar até o prazo estabelecido? O débito poderá ser inscrito na Dívida Ativa da União, com consequências como restrição no CPF e posteriores cobranças.
- Posso pagar o valor devido parcelado? O pagamento é realizado, em regra, em parcela única. O Sistema Vejae deve ser consultado para verificar possibilidades.
- Como evitar cair em golpes relacionados ao Auxílio Emergencial? Nunca clique em links suspeitos ou forneça dados fora dos canais oficiais do MDS.
- Recebi menos que R$ 1.800, preciso devolver? Se você se encaixa nos critérios de vulnerabilidade, está isento da devolução.
- Quando receberei nova notificação após perder o prazo? Novos prazos estão sujeitos a deliberação do MDS e, geralmente, não há garantia de nova chance.
- Posso recorrer se discordar da cobrança? É possível abrir contestação seguindo as orientações disponíveis no site do MDS.
- Posso consultar a situação presencialmente? O atendimento é preferencialmente online, porém alguns postos do CRAS podem oferecer apoio.
- É obrigatório devolver mesmo se tiver perdido renda posteriormente? Sim, a cobrança considera o momento do recebimento, não situações posteriores.
- O Auxílio Emergencial voltará em 2025? Até o momento, não há previsão oficial para um novo pagamento do benefício em 2025.














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