O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentou uma crise no primeiro semestre de 2025 com falhas graves em seus sistemas operacionais, que resultaram em 67 dias de inatividade. Esses sistemas são para a concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e auxílios, e qualquer interrupção impacta diretamente a vida dos cidadãos que dependem desses serviços.
Os sistemas que gerenciam as transações do INSS são geridos pela Dataprev, uma empresa pública encarregada de criar soluções digitais para o governo. No primeiro semestre de 2025, diversas falhas ocorreram, com destaque para junho, quando 16 dias úteis foram prejudicados por falhas em sistemas fundamentais para a análise e concessão de benefícios.
A instabilidade desses sistemas foi classificada como grave, pois impediu os servidores de realizar suas atividades e resultou em atrasos significativos na fila de espera para concessão de benefícios.
A falha nos sistemas causou um aumento considerável no tempo de espera para o recebimento de benefícios. Ao longo de 67 dias, os cidadãos que aguardavam aposentadorias, pensões e outros auxílios enfrentaram atrasos ainda maiores, o que gerou frustração e dificuldades financeiras.
Os servidores, por sua vez, relataram que, além do impacto direto em sua capacidade de trabalho, as metas de produtividade não foram ajustadas durante os períodos de falha, gerando sobrecarga e sensação de desamparo.
A Dataprev, empresa pública que administra os sistemas do INSS, é central nesse cenário de falhas constantes. Quando os servidores enfrentam problemas nos sistemas, eles abrem chamados, mas a solução nem sempre é rápida. Em muitos casos, as falhas não são resolvidas no mesmo dia, o que agrava ainda mais o problema para os cidadãos e para os servidores. A falta de uma resposta ágil em momentos críticos é uma das principais críticas que surgem em relação à gestão dos sistemas do INSS.
Apesar de os servidores denunciarem a situação, até o momento, não houve uma resposta formal do INSS sobre como está lidando com as falhas recorrentes. As agências, que deveriam ser o ponto de apoio para os cidadãos, também enfrentam dificuldades, com atendimentos suspensos e perícias remarcadas. Essa falta de ação concreta leva a uma acumulação de problemas e a um cenário de descontrole no INSS.
Os servidores do INSS são cobrados por metas diárias de análise e concessão de benefícios. Quando há falhas nos sistemas, as metas deveriam ser ajustadas para refletir a incapacidade de trabalho. No entanto, muitos servidores relatam que, mesmo diante de falhas graves, as metas não são reduzidas. Isso leva a uma pressão crescente sobre os servidores, que se veem forçados a trabalhar mais horas e produzir menos devido à inatividade dos sistemas.
Em junho, o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e da Previdência Social encaminhou um ofício ao INSS pedindo a reavaliação das metas estabelecidas para o mês. A documentação descreveu diversas falhas que ocorreram durante o período, mas que não foram levadas em consideração para o desconto nas metas dos servidores. A falta de ajustes nas metas levou a um aumento no estresse e no mal-estar entre os trabalhadores, que se sentem sobrecarregados e desvalorizados.
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