À medida que as mulheres avançam em idade, um capítulo único e desafiador se desenrola em suas vidas: a perimenopausa. Esta fase de transição, que precede a menopausa propriamente dita, é marcada por uma miríade de mudanças físicas e emocionais decorrentes das flutuações hormonais. Embora cada mulher experimente essa jornada de maneira singular, existem sinais e sintomas comuns que merecem atenção e compreensão.
A perimenopausa é desencadeada por uma diminuição gradual dos níveis de estrogênio, o principal hormônio feminino. À medida que esse declínio ocorre, o corpo reage de diversas maneiras, muitas vezes sutis e imperceptíveis inicialmente. Paralelamente, o hormônio folículo-estimulante (FSH) aumenta, buscando recrutar os folículos ovarianos remanescentes em um esforço adicional.
Embora as ondas de calor (conhecidas como “fogachos”) sejam o sintoma mais notório, existem muitos outros sinais que podem surgir durante a perimenopausa. Vamos explorar os principais:
As flutuações hormonais podem afetar profundamente o equilíbrio emocional. Irritabilidade, ansiedade e oscilações de humor são comuns nessa fase. Além disso, estudos revelam um risco aumentado de depressão durante a perimenopausa, enfatizando a importância de cuidar da saúde mental.
Com a redução dos níveis de estrogênio, ocorre um aumento do colesterol LDL (o “mau” colesterol) e uma diminuição do HDL (o “bom” colesterol). Essa alteração, juntamente com a perda da ação protetora do estrogênio sobre os vasos sanguíneos, pode elevar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
A transição da perimenopausa pode levar a uma mudança no padrão de distribuição da gordura corporal. Muitas mulheres passam do biótipo ginecoide, com acúmulo de gordura nas nádegas e quadris, para o biótipo androide, caracterizado pelo aumento da gordura abdominal. Essa alteração também está associada a um risco cardiovascular mais elevado.
Com a queda dos níveis hormonais, o sistema urogenital feminino sofre alterações significativas. Sintomas como ardência, coceira, secura vaginal e desconforto durante as relações sexuais podem ocorrer, juntamente com problemas urinários, como bexiga hiperativa e incontinência.
Insônia, sono excessivo e outros distúrbios do sono são comuns durante a perimenopausa. Acredita-se que os hormônios femininos desempenhem um papel importante na regulação do relógio biológico, e as flutuações hormonais podem afetar o padrão de sono. Fatores psicológicos, como estresse e ansiedade, também podem contribuir para esses distúrbios.
A diminuição do estrogênio pode predispor as mulheres a condições como osteopenia (perda de densidade mineral óssea) e osteoporose (fragilidade óssea). Esse hormônio é essencial para estimular a formação óssea e manter o equilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea.
Além das oscilações de humor, a perimenopausa pode trazer outros desafios emocionais, como déficits de atenção e memória, ansiedade e diminuição da libido. Essas mudanças podem impactar significativamente a qualidade de vida e a autoestima.
Durante a menopausa, a produção de colágeno e elastina, fibras responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele, diminui drasticamente. Isso pode resultar em uma pele mais fina, ressecada, com rugas e flacidez mais evidentes.
Esse é o sintoma mais emblemático da perimenopausa e da menopausa. As ondas de calor são causadas por alterações no centro de regulação da temperatura corporal e podem ser extremamente desconfortáveis, interferindo nas atividades diárias e no sono. Estudos também sugerem que elas podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares.
Após um período de irregularidade menstrual, a menopausa é oficialmente atingida quando a mulher permanece sem menstruar por 12 meses consecutivos. Nessa fase, os sintomas da perimenopausa podem se intensificar, e é importante monitorar e gerenciar os riscos de saúde associados à baixa hormonal.
A pós-menopausa é dividida em duas fases: recente (os primeiros oito anos) e tardia (após esse período). Embora alguns sintomas possam diminuir, outros podem persistir por décadas. O acompanhamento médico regular é essencial para avaliar a necessidade de mudanças no estilo de vida e a possibilidade de terapia de reposição hormonal.
É importante ressaltar que a perimenopausa é um processo natural e inevitável na vida de todas as mulheres. Embora os sintomas possam variar em intensidade e duração, é importante reconhecer essa fase como uma transição positiva, marcada pela maturidade e pelas conquistas alcançadas ao longo da vida.
Ao adotar um olhar sereno e cuidadoso, é possível enfrentar a perimenopausa com resiliência e qualidade de vida. Práticas saudáveis, como alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e acompanhamento médico adequado, podem auxiliar nessa jornada, minimizando os desafios e maximizando o bem-estar geral.
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