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Revelado: As vacinas que todo idoso precisa tomar; e as que quase ninguém sabe que existem

Veja a lista completa de vacinas que precisam fazer parte da rotina de idosos em todo o país em 2025

Com o avanço da idade, o corpo perde parte da sua capacidade de se defender contra infecções. Por isso, manter a vacinação em dia é uma das formas mais eficazes de preservar a saúde e a autonomia dos idosos. 

No Brasil, o calendário de vacinação para pessoas com 60 anos ou mais é composto por imunizantes obrigatórios e recomendados, com diferentes esquemas e indicações.

Apesar do tom de urgência que a palavra “obrigatória” pode trazer, a adesão à vacinação nessa fase da vida ainda é baixa para algumas doenças. Por isso, entender quais são as vacinas disponíveis, para que servem e quando tomá-las pode salvar vidas.

Por que vacinar idosos?

Nas redes sociais, é comum ver posts que afirmam que vacinas não são seguras. De fato, assim como qualquer outro medicamento, uma vacina pode ser prejudicial caso você tenha algum tipo de alergia consolidada. 

Mas também é fato que as vacinas possuem um alto percentual de segurança e de eficácia, e certamente não fazem mais mal do que a doença que elas podem evitar.

Mas por que os idosos precisam, ser vacinados? Veja uma lista de motivos abaixo: 

  • O sistema imunológico enfraquece com o tempo.
  • A vulnerabilidade a doenças respiratórias e infecciosas aumenta.
  • Muitas vacinas ajudam a evitar complicações graves e hospitalizações.

Lista de vacinas recomendadas para idosos

Abaixo, você pode conferir a lista atualizada de vacinas que são recomendadas para idosos com mais de 60 anos, segundo informações do Ministério da Saúde.

Gripe (Influenza)

  • Periodicidade: anual
  • Benefício: reduz risco de pneumonia e outras complicações.
  • Disponível no SUS

Tétano e Difteria (dT)

  • Reforço: a cada 10 anos
  • Esquema inicial: 3 doses para quem nunca foi vacinado
  • Disponível no SUS

Hepatite B

  • Esquema: 3 doses (0-1-6 meses)
  • Disponível no SUS

Pneumocócica (contra pneumonia, meningite e septicemia)

  • Tipos: VPC13 + VPP23 ou dose única de VPC20
  • Disponível no SUS (VPC13 e VPP23)

COVID-19

Herpes Zóster

  • Tipos: vírus vivo atenuado (VZA) ou inativado (VZR)
  • Esquema: 1 dose (VZA) ou 2 doses (VZR)
  • Somente em clínicas privadas

Febre Amarela

  • Indicação: para quem vive ou viaja a áreas de risco
  • Esquema: 2 doses, com intervalo de 10 anos
  • Disponível no SUS

Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

  • Indicação: a partir dos 70 anos ou 60 com comorbidades
  • Somente em clínicas privadas
Revelado: As vacinas que todo idoso precisa tomar; e as que quase ninguém sabe que existem
Vacinação pode evitar maiores problemas na terceira idade. Imagem: Agência Brasil

Vacinas indicadas em situações específicas

Algumas vacinas não fazem parte do calendário de rotina, mas podem ser recomendadas por médicos em situações como surtos, viagens internacionais ou histórico de não vacinação. São elas:

Meningocócica ACWY ou C

  • Protege contra meningite e meningococcemia
  • Somente em clínicas privadas

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

  • Reforço em caso de surtos ou viagens
  • Somente em clínicas privadas, exceto em campanhas

Hepatite A (isolada ou combinada com hepatite B)

  • Recomendável após avaliação sorológica
  • Somente em clínicas privadas

Algumas vacinas têm contraindicações para pessoas com imunidade comprometida ou alergias específicas. Por isso, em caso de febre ou infecções ativas, a vacinação deve ser adiada.

A vacinação em clínicas privadas pode oferecer opções não disponíveis pelo SUS, mas o acompanhamento médico é essencial para definir a melhor escolha.

Uma decisão que pode salvar vidas

Vacinar-se na terceira idade é uma estratégia de proteção coletiva e individual. Com um calendário extenso e gratuito em boa parte das vacinas, o SUS oferece cobertura ampla.

Entretanto, é preciso estar atento aos prazos, campanhas e à própria caderneta de vacinação. A imunização é uma ferramenta poderosa para garantir mais qualidade de vida, saúde e independência na velhice.

Consulte seu posto de saúde ou médico de confiança e mantenha seu escudo de proteção em dia. Lembre-se de que apenas um profissional médico pode lhe ajudar a passar por momentos mais difíceis relacionados à sua saúde. 

Aecio de Paula

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Direitos Humanos com foco em discurso de defesa das minorias sociais em processos eleitorais internacionais.

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