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Programa-se: veja lista de vacinas que os idosos precisam tomar em 2025

Manter o calendário vacinal atualizado é um passo importante para uma vida com menos doenças na terceira idade

Com a chegada do ano novo, muitos idosos já estão começando a se programar para tomar em suas vacinas anuais importantes para manter a imunidade. Saber quais imunizantes  serão listados no decorrer dos próximos meses é importante até mesmo para que essas pessoas consigam se programar da melhor maneira possível.

Tomando como base as orientações de fontes oficiais de governo federal e de especialistas em saúde, é possível indicar uma lista de vacinas que são recomendadas para proteger os idosos contra doenças potencialmente graves.

Vacinas importantes em 2025

  • Influenza (Gripe)

Uma das vacinas mais importantes a serem ministradas em 2025 é o imunizante contra a gripe. A doença pode causar complicações sérias, especialmente para as pessoas com mais de 65 anos de idade, devido ao sistema imunológico mais enfraquecido.

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Todos os anos, a composição dessa vacina é atualizada para atacar as novas cepas circulantes, garantindo uma proteção cada vez mais eficaz.

Pneumocócica

A vacina pneumocócica também pode ser tomada nesse ano de 2025. O imunizante previne infecções causadas por uma bactéria que pode levar a pneumonia, meningite e outras condições graves

Vale lembrar que os idosos são particularmente suscetíveis a essas infecções, e a vacinação é um ato crucial para prevenir o risco de complicações mais graves.

Tétano, Difteria e Coqueluche (dTpa)

A vacina dTpa combina a proteção conjunta contra tétano, difteria e coqueluche. Vale lembrar que o tétano pode ser adquirido através de ferimentos e é potencialmente fatal em idosos devido à diminuição da imunidade.

Herpes Zóster

A vacina contra o herpes zóster  também pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença, que é conhecida por causa de uma erupção cutânea dolorosa, que pode levar a complicações prolongadas.

Essa vacina é recomendada especialmente para adultos com mais de 50 anos de idade, mesmo para aqueles que já tiveram a doença anteriormente.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença menos comum em idosos, mas isso não significa que a vacinação não seja importante para pessoas que têm mais de 60 anos.

Nesse caso, a vacina é recomendada para aqueles idosos que não foram previamente imunizados, ou que possam estar em risco constante de exposição a esse vírus.

Meningocócica

A vacina meningocócica  é fundamental para aqueles idosos que vivem em instituições fechadas, ou que costumam viajar para áreas endêmicas.

Programa-se: veja lista de vacinas que os idosos precisam tomar em 2025
É importante manter a carteira de vacinação atualizada. Imagem: Fábio Nunes/ PMG

Importância das vacinas

A vacinação é um dos pilares mais importantes da saúde pública no Brasil e do mundo. Desde a erradicação da varíola até o controle de doenças mais constantes como Sarampo, as campanhas de imunização têm salvado a vida de milhões de pessoas.

Além disso, a vacinação tem prevenido epidemias devastadoras. Especificamente no Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi criado no ano de 1973 e é hoje uma espécie de referência global por sua ampla cobertura e eficácia em um país subdesenvolvido

Segundos os especialistas o ato de se vacinar protege não apenas o cidadão, mas também cria uma barreira coletiva chamada imunidade de rebanho. Esse ato é fundamental para proteger grupos vulneráveis, como idosos, crianças pequenas e pessoas vulneráveis.

No decorrer dos últimos anos, o Brasil enfrentou vários desafios no aumento da desinformação e do negacionismo em relação às vacinas. Movimentos antivacina começaram a crescer no país sobretudo durante a pandemia do coronavírus, que deixou milhares de mortos.

Hoje, existe uma avaliação geral do Ministério da Saúde de que existe uma queda nas taxas de vacinação, o que pode estar por trás do ressurgimento de doenças antes controladas, como o próprio sarampo.

Segundo os especialistas, o governo federal precisa atuar para combater o negacionismo e para desmistificar informações falsas que costumam circular na internet sobre esse tema.

Aecio de Paula

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Direitos Humanos com foco em discurso de defesa das minorias sociais em processos eleitorais internacionais.

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