Aposentadoria

Professor, fique de olho! As regras da aposentadoria mudam em 2026 — saiba como isso te afeta

Entenda o que muda na aposentadoria dos professores e prepare-se para as alterações de 2026

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As mudanças nas normas previdenciárias trazem consequências diretas para docentes de todo o Brasil. O tema “aposentadoria do professor 2026” ganhou importância redobrada, pois, a partir deste ano, as exigências para pedir o benefício se ajustam mais uma vez.

Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 103 e as modificações subsequentes, quem atua na educação infantil, ensino fundamental e médio precisa planejar cada etapa da carreira para não ser surpreendido. Entender quais são as regras que mudarão em 2026 ajuda a evitar contratempos e maximizar o valor do benefício.

Novas regras para professores e atualização progressiva

Desde a última reforma da previdência, estão em vigor as regras novas para professores do ensino básico. A cada ano, requisitos como a soma de pontos e idade mínima aumentam gradualmente até estabilizarem nas faixas máximas definidas por lei. Em 2026, nota-se mais uma alta na exigência para ambos os critérios.

Pontuação mínima em 2026

O cálculo para aposentadoria por pontos será de 88 pontos para mulheres (idade + tempo de contribuição) e 98 pontos para homens. Ambos precisam comprovar, além da pontuação, 25 ou 30 anos de efetivo exercício no magistério respectivamente.

Idade mínima progressiva

A idade mínima exigida segue a lógica da faixa etária crescente: em 2026, mulheres deverão ter, no mínimo, 54,5 anos, e homens, 59,5 anos. Depois desse ano, serão acrescentados mais seis meses a cada ciclo anual — até a estabilização prevista em lei.

O que muda para quem já contribuía antes de 2019?

Docentes que começaram a contribuir antes da reforma podem usar as regras de transição. Para esses, o INSS atualiza os requisitos gradualmente. Até 13 de novembro de 2019, bastava comprovar o tempo mínimo de contribuição: 25 anos para mulheres e 30 anos para homens. Não há exigência de idade mínima nestes casos.

Quem não atingiu esse critério antes da reforma deve ficar atento ao aumento anual da pontuação e idade mínima. Assim, os profissionais poderão avaliar possíveis cenários e planejar o momento mais vantajoso para o pedido, especialmente considerando os valores futuros dos benefícios.

Aplicação do pedágio de 100%

Uma das mudanças previdência que merece destaque é o pedágio para quem, em 2019, estava perto de alcançar o tempo mínimo de contribuição. Esse grupo precisa cumprir o dobro do período que faltava, além de atender à idade mínima ajustada, garantindo direito à regra antiga de cálculo (100% da média salarial).

Mulheres com 57 anos e homens com 60, com 25 anos de magistério, cumprem os requisitos para a aposentadoria após a reforma de 2019. Foto: Idosos brasil

Regras definitivas para quem iniciou após a reforma

Professores que ingressaram no magistério a partir de 14 de novembro de 2019 agora estão sujeitos apenas às normas vigentes, sem direito a transição. Para essas pessoas, será necessário comprovar:

  • Mulheres: 57 anos de idade e 25 anos de magistério
  • Homens: 60 anos de idade e 25 anos de magistério

No serviço público, ainda se exige ao menos 10 anos no setor e 5 anos no cargo atual.

Cálculo aposentadoria dos professores

O cálculo aposentadoria após 2019 passou a considerar a média de todas as contribuições feitas desde julho de 1994. Antes, descartavam-se os 20% menores salários. Atualmente, considera-se 100% dos salários no momento de calcular o benefício. O valor será, para todos:

  • 60% da média dos salários de contribuição
  • Adicional de 2% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição (homens) e 15 anos (mulheres)

Servidores públicos seguem a mesma regra, sem distinção por sexo.

Exemplo prático

Uma professora com 25 anos de docência e 57 anos terá direito a 80% do valor da média salarial dos recolhimentos. Um professor, nas mesmas condições, terá 70%. Na regra de pedágio, excepcionalmente, aplica-se diretamente a média total dos salários, sem redutor.

Como solicitar a aposentadoria pelo INSS professores 2025

No contexto das atualizações, fazer o pedido é simples. O interessado deve acessar o portal Meu INSS, realizar o login, selecionar “Aposentadoria por tempo de contribuição” e seguir as instruções.

Nesse momento, é recomendado conferir e, se necessário, corrigir eventuais inconsistências no CNIS, diretamente pelo site ou aplicativo. Documentos como contratos, carteira de trabalho e contracheques podem ser importantes para regularizar vínculos e garantir o direito ao benefício correto.

O papel da atualização cadastral no benefício

A atualização de informações no CNIS é indispensável para garantir validades de todos os períodos trabalhados. Qualquer inconsistência pode ser resolvida digitalizando documentos e enviando-os pelo próprio sistema do Meu INSS. Manter o histórico em dia é o primeiro passo para uma aposentadoria tranquila e sem atrasos.

Acompanhe essa e outras notícias em Idosos Brasil.

Perguntas Frequentes

Quem pode optar pelas regras de transição em 2026? Professores que já atuavam e contribuíam antes de novembro de 2019 e não completaram todos os requisitos até a data da reforma.

Como funciona o cálculo do benefício na regra do pedágio? O cálculo usa diretamente a média de 100% das contribuições, sem aplicação de redutor.

Haverá novas mudanças após 2026? As atualizações anuais seguem até a estabilização das pontuações e idades mínimas, conforme legislação.

Professores do ensino superior têm direito à aposentadoria especial? Apenas em condições insalubres, comprovadas por laudo técnico, em caráter habitual e permanente.

É possível corrigir informações do CNIS após solicitar aposentadoria? Sim, mas eventuais erros podem gerar atrasos e exigir comprovação adicional.

Geovana Farias

Graduada em Pedagogia pela UNEB. Especialista em Gestão e Organização da Escola com Ênfase em Coordenação pedagógica. Especialista em Neuropsicopedagogia. Redatora Grupo Sena Online

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