O Governo Federal estabeleceu novas diretrizes para o Bolsa Família, que entrarão em vigor em julho de 2025. Com a publicação da Instrução Normativa Conjunta SENARC/SNAS/MDS nº 4, surgiram dúvidas e preocupações sobre possíveis cortes no programa. A nova regulamentação detalha como as famílias devem cumprir as condições exigidas para manter o benefício e alerta sobre riscos de suspensões e cancelamentos.
A normativa é parte de uma série de medidas que visam melhorar o controle e garantir que o Bolsa Família chegue a quem realmente precisa. As exigências incluem compromissos nas áreas de saúde, educação e atualização do Cadastro Único. Famílias que não cumprirem essas obrigações estão sujeitas a bloqueios ou exclusão do programa.
A nova norma, divulgada em 3 de julho de 2025, enfatiza o dever dos municípios em monitorar as condicionalidades. Agora, as prefeituras precisam monitorar, registrar e informar o governo sobre a situação de cada família beneficiária no Sistema de Condicionalidades (Sicon).
O controle é diretamente influenciado pelos setores de saúde e educação:
Outro ponto central é a atualização do Cadastro Único. Famílias com informações desatualizadas correm maior risco de bloqueio. Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) devem fazer busca ativa, visitas domiciliares e orientar os beneficiários a manterem seus dados corretos.
Informações como renda, escolaridade, composição familiar e local de moradia devem estar atualizadas. Os registros devem ser arquivados por pelo menos cinco anos.
A normativa é clara ao afirmar que a falta de registro de acompanhamento não leva automaticamente ao corte. No entanto, essas famílias serão priorizadas na busca ativa das equipes de assistência social. O objetivo é garantir que todos estejam sendo monitorados corretamente.
A Portaria MDS nº 1.095/2025, publicada em 2 de julho, trouxe uma mudança importante: o tempo da chamada Regra de Proteção foi reduzido de 24 para 12 meses.
Antes, quem passava a ter renda mensal per capita entre R$ 218 e R$ 759 ainda podia continuar recebendo 50% do valor do Bolsa Família por dois anos. Agora, esse prazo é de apenas um ano.
O contexto dessas mudanças é a redução do orçamento do programa. Em 2024, o Bolsa Família teve R$ 169 bilhões. Em 2025, esse valor caiu para cerca de R$ 160 bilhões. A diferença de R$ 9 bilhões resultou em exclusão de mais de 400 mil famílias nos primeiros meses do ano.
A reavaliação cadastral foi uma das principais ferramentas usadas para esses cortes. E deve continuar sendo em todo o segundo semestre.
Apesar das exigências mais firmes, o pagamento segue o cronograma oficial:
Os valores pagos continuam os mesmos:
Grupos mais vulneráveis a cortes incluem:
Com as novas diretrizes, o governo reforça a ideia de que o Bolsa Família é um compromisso de mão dupla. Quem recebe, também precisa colaborar com o que foi acordado. Em um cenário de orçamento apertado, o foco estará na eficiência da gestão e no atendimento a quem realmente precisa. Quantas famílias ainda correm o risco de serem excluídas nos próximos meses se não se adequarem às novas exigências?
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