O Ministério da Previdência Social anunciou uma iniciativa: realizar uma revisão de até 800 mil benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o final deste ano. Essa ação, conhecida como “pente-fino do INSS“, concentra-se especialmente em beneficiários idosos, exigindo que eles se submetam a perícias médicas presenciais.
De acordo com o ministro Carlos Lupi, responsável pela pasta, o objetivo principal desta revisão é identificar e combater fraudes. Ele destacou que o INSS processou constantes de obtenção indevida de benefícios, incluindo a coleta irregular do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) por parte de alguns indivíduos.
A meta central do pente-fino do INSS é garantir que os benefícios sejam destinados àqueles que realmente são relevantes, evitando desperdícios decorrentes de irregularidades. Nas primeiras semanas da revisão, já foram realizadas 30 mil verificações iniciais, com foco especial nos beneficiários idosos.
Para avaliar a necessidade contínua de cada benefício, uma revisão envolve habilidades médicas. Se a perícia confirmar que o benefício ainda preenche os requisitos, o benefício será mantido; caso contrário, será suspenso até o final do ano.
A iminente revisão do INSS pode gerar preocupações entre os beneficiários, uma vez que a atualização dos cadastros pode resultar na perda de alguns benefícios. Os beneficiários devem manter seus documentos e informações cadastrais atualizados para reduzir os riscos.
Um advogado especializado em previdência social recomenda que você procure um advogado imediatamente caso um benefício seja cessado indevidamente. Aproximadamente 170 mil benefícios foram suspensos durante a revisão mais recente de 2019, que resultou em uma economia estimada de R$ 2,1 bilhões para o governo.
Os beneficiários podem verificar facilmente se precisam realizar a atualização de seus cadastros por meio do aplicativo ou do site “Meu INSS”. Basta usar a opção de consulta para verificar se é necessário atualizar os dados cadastrais informando o número do CPF.
O pente-fino do INSS trouxe novas orientações específicas para os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Se for necessário atualizar o cadastro para manter o benefício, o sistema indicará que o beneficiário deverá procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local, responsável por administrar essas atualizações e a inclusão no Cadastro Único (CadÚnico).
Desde 1º de agosto, o INSS intensificou sua comunicação com os beneficiários enviando mensagens “push” para aqueles que ainda não estão inscritos no CadÚnico pelo aplicativo “Meu INSS”. Além disso, para garantir que todos estejam devidamente informados, notificações são enviadas por correio, SMS e até mesmo chamadas da central de atendimento.
Os beneficiários deverão estar atentos aos prazos estabelecidos para a atualização do cadastro. Esses prazos variam de acordo com o tamanho do município:
Se a atualização não for feita no prazo, o benefício será suspenso a partir do pagamento do mês seguinte.
Para facilitar o processo, os municípios terão acesso a uma lista de nomes dos beneficiários que precisam atualizar suas informações no CadÚnico. Isso permitirá que os municípios se preparem para o atendimento com antecedência, garantindo um fluxo mais organizado e eficiente.
Os beneficiários que conseguirem regularizar suas circunstâncias dentro do prazo estabelecido terão o direito de solicitar ao INSS que reative o benefício. O pagamento das quantias devidas durante o período de suspensão será garantido, desde que a regularização ocorra dentro do prazo determinado.
Durante o processo de revisão, é importante que os beneficiários do BPC estejam atentos para evitar possíveis golpes. Os dados pessoais ou a biometria facial nunca serão solicitados pelo INSS por meios não oficiais. As notificações encaminharão os beneficiários diretamente para se apresentarem no CRAS de sua cidade.
O pente-fino do INSS exige que todos os papéis necessários sejam apresentados diretamente no CRAS, em vez de usando terceiros. Essa medida é essencial para proteger os beneficiários de fraudes.
Os números apresentados na última segunda-feira mostraram que foram feitas 137.877 consultas e 5.091 CPFs estavam listados para inscrição no CadÚnico. Os esforços contínuos são feitos para garantir que todos os beneficiários estejam cadastrados e atualizados no sistema.
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