O governo federal vai mudar as regras do Bolsa Família para quem consegue melhorar a renda. A famosa regra de proteção, criada para evitar a perda imediata do benefício quando a situação financeira melhora, terá validade reduzida e critérios mais rigorosos.
Se antes uma família podia continuar recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 24 meses, agora o prazo será cortado pela metade: 12 meses.
E para quem tem algum tipo de renda previdenciária, como aposentadoria ou pensão, o tempo será ainda menor: apenas 2 meses.
As mudanças constam em uma minuta de portaria que deve ser publicada nos próximos dias e valem apenas para atualizações cadastrais feitas a partir da publicação do texto.
Na prática, isso significa que se você já teve um aumento de renda recentemente, vai necessariamente seguir a regra de proteção com as regras atuais.
A mudanças de normas na regra de proteção certamente interessam a boa parte dos usuários do Bolsa Família. Entender a nova legislação é importante para saber até quanto a sua renda pode crescer para que você não perca o direito de receber o benefício.
Para ajudar nesta tarefa, vamos listar abaixo ponto a ponto todas as mudanças que serão apresentadas pelo governo federal na próxima minuta:
Prazo menor para o benefício parcial
Novo limite de renda
Quem será afetado?
De uma maneira resumida, pode-se afirmar que o objetivo desta medida é conter gastos. A alteração foi autorizada pelo Congresso como parte do pacote de ajuste fiscal enviado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim de 2024.
A expectativa geral do próprio governo federal é economizar até R$ 7,7 bilhões em 2025.
Além disso, o governo quer desvincular a regra de proteção do salário mínimo, que tende a aumentar com ganho real. Isso evita que mais pessoas se mantenham no programa mesmo após melhorarem a renda.
Mas se engana quem pensa que a regra de proteção é a única que vai passar por alterações em breve. O governo federal também pretende aplicar normas mais duras para as famílias unipessoais. Estamos falando de pessoas que residem sozinhas.
Para este grupo de usuários, a ideia é aplicar entrevistas presenciais obrigatórias no momento da inscrição no Cadúnico. Até aqui, esse público não era obrigado a receber a visita.
Essa medida, no entanto, não deverá ser aplicada para alguns grupos sociais como indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
Outro ponto que também deve mudar é que famílias que perderem o Bolsa Família após o fim da regra de proteção terão até 36 meses de prioridade para reingressar, se voltarem à condição de pobreza (renda per capita abaixo de R$ 218).
A regra de proteção do Bolsa Família foi criada para evitar que famílias que conseguissem um emprego formal ou outra fonte de renda fossem punidas imediatamente com a perda do benefício.
A ideia era incentivar a busca por autonomia financeira, oferecendo uma transição suave.
Com as novas regras, esse “colchão de proteção” ficou mais curto. Existe, portanto, o risco de que a medida desestimule parte dos beneficiários a declarar aumentos de renda com receio de perder o auxílio.
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