Nos últimos tempos, desinformação têm circulado, divulgando a existência de um suposto “Programa Acesso Gratuito à Internet (AGI)”, que estaria promovendo a inclusão digital no Brasil. No entanto, essa iniciativa não faz parte das ações do Ministério das Comunicações, que já se manifestou por meio de uma nota oficial desmentindo qualquer vínculo com tal programa. O Governo Federal, por meio de ações concretas e programas já estabelecidos, trabalha para promover a inclusão digital e a universalização dos serviços de telecomunicações, com foco especial em áreas e grupos que mais necessitam, como os idosos e as populações em situação de vulnerabilidade social.
A seguir, veja as iniciativas reais do Governo Federal para garantir que mais brasileiros tenham acesso à internet e às tecnologias digitais, além de entender as ações voltadas para a inclusão digital, especialmente aquelas voltadas para as camadas mais carentes da população.
O Governo Federal incluiu, pela primeira vez, o eixo de conectividade e inclusão digital no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Com um investimento de R$ 28 bilhões, esse projeto visa ampliar e melhorar a infraestrutura de telecomunicações do país, oferecendo maior acesso à internet de qualidade e impulsionando a telefonia móvel. O destaque vai para a expansão do sinal de 5G para todas as cidades do Brasil, uma mudança que promete transformar a conectividade no país, melhorando a qualidade e a velocidade da internet, especialmente em regiões mais distantes.
Este investimento também tem como objetivo melhorar a infraestrutura de telecomunicações em áreas que ainda sofrem com a falta de cobertura adequada, um passo fundamental para a universalização dos serviços de telecomunicações.
O Programa Computadores para Inclusão é outra iniciativa importante do Ministério das Comunicações. Focado na inclusão digital de todas as idades, esse programa realiza diversas ações, como cursos de letramento digital e capacitação profissional em 24 Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC), espalhados por todas as regiões do Brasil. Esses centros não só oferecem cursos, mas também recondicionam equipamentos eletrônicos para garantir que mais pessoas tenham acesso a tecnologias essenciais para o dia a dia.
A ação de recondicionamento é uma solução importante para combater a descarte inadequado de resíduos eletrônicos, promovendo a sustentabilidade e ao mesmo tempo ampliando o acesso à tecnologia.
Além disso, o programa já doou mais de 44,5 mil computadores, beneficiando 3,1 mil pontos de inclusão digital em 899 municípios em todo o país. Com isso, o Computadores para Inclusão contribui para a democratização do acesso à tecnologia e ao conhecimento, capacitando mais de 41,6 mil alunos em diversos cursos.
Outro exemplo importante de inclusão digital é o GESAC (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão). Este programa tem como objetivo oferecer acesso à internet em áreas de vulnerabilidade social, abrangendo escolas, telecentros, laboratórios de informática e instituições de saúde, em localidades onde as prestadoras de serviços de telecomunicações não têm cobertura.
O GESAC é direcionado principalmente a comunidades em áreas rurais, remotas ou de fronteira, povos e comunidades tradicionais, e outras populações que enfrentam dificuldades para acessar a internet. Dessa forma, o governo busca garantir que todos, independentemente da localização ou da situação socioeconômica, possam usufruir dos benefícios da conectividade e da inclusão digital.
O Governo Federal também está investindo em infovias, ou “estradas digitais”, para aumentar o acesso à banda larga em regiões de difícil acesso, principalmente no norte e nordeste do Brasil. As infovias são redes de fibra óptica que conectam equipamentos públicos, como hospitais, escolas e órgãos do sistema de Justiça, e têm como objetivo melhorar a capacidade de tráfego de dados nessas regiões.
Além de beneficiar o setor público, essas infovias também impulsionam a atuação da iniciativa privada, permitindo que as operadoras de telefonia ampliem sua cobertura e fomentem o crescimento econômico dessas localidades. Ao todo, o Brasil contará com 28 infovias, abrangendo uma área maior e oferecendo um serviço de banda larga de qualidade para cidades que, até então, estavam isoladas digitalmente.
Em parceria com o Ministério da Educação, o Programa Internet Brasil oferece chips de internet móvel para estudantes da educação básica da rede pública de ensino. Este programa busca garantir que milhares de alunos, especialmente os que estão em áreas mais distantes ou em situação de vulnerabilidade social, possam ter acesso a recursos educacionais online, contribuindo para a redução das desigualdades no acesso à educação digital.
Para participar, as famílias dos estudantes devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), o que torna o acesso ainda mais acessível para aqueles que mais precisam.
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