O crescimento da longevidade é um prestigiado acontecimento. No entanto, isso traz consigo desafios, especialmente relacionados à saúde mental dos idosos. Um estudo recente conduzido no Brasil revelou uma correlação preocupante entre qualidade de vida, atividades de lazer e a prevalência de ansiedade nessa faixa etária.
A pesquisa, liderada por Adriana Drummond de Aguiar no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), coletou dados entre junho e dezembro de 2022. Foram entrevistados 345 idosos que frequentavam o Centro de Convivência da Terceira Idade de Vitória. Os resultados destacaram que indivíduos com qualidade de vida abaixo da média e com poucas práticas de lazer têm maior propensão a desenvolver características do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Especificamente, a falta de atividades de lazer quadruplica as chances de um idoso apresentar TAG. Já uma qualidade de vida considerada baixa aumenta em 6,5 vezes o risco de desenvolver essa condição. Esses dados alarmantes evidenciam como as desigualdades sociais podem afetar diretamente a saúde mental dos mais velhos.
Outro aspecto revelador do estudo foi o efeito da raça humana na qualidade de vida dos participantes. Segundo os dados coletados, ser idoso branco aumenta em 2,5 vezes a probabilidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida. Essa descoberta reflete as profundas desigualdades sociais e raciais enraizadas em nossa sociedade, nas quais os idosos brancos, historicamente com maior acesso a recursos e oportunidades, desfrutam de melhores condições de vida e, consequentemente, menor incidência de ansiedade.
Para Adriana Drummond de Aguiar, autora da pesquisa, os dados obtidos são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficazes voltadas à atenção integral ao idoso, visando um envelhecimento saudável para essa população. A pandemia de COVID-19, por outro lado, intensificou os desafios enfrentados pelos idosos, aumentando a incidência de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. O isolamento social e a incerteza sobre o futuro agravaram estas doenças, especialmente em pessoas com doenças crônicas.
Diante destes desafios, é importante implementar estratégias que promovam a saúde mental dos idosos. O aumento das oportunidades de lazer, da interação social e do exercício pode desempenhar um papel importante na redução da ansiedade e na melhoria da qualidade de vida nesta faixa etária. O estudo destaca a necessidade urgente de abordar as desigualdades sociais para melhorar a saúde mental e o bem-estar dos idosos.
A criação e disseminação de políticas públicas inclusivas e eficazes são essenciais para proporcionar um envelhecimento digno e saudável, garantindo que todos os idosos, independentemente da raça ou posição social, eles têm a oportunidade de viver vidas plenas e realizadas.
Cuidar da saúde é essencial durante o processo de envelhecimento, e o Instituto de Longevidade oferece o Programa de Benefícios ViverMais, projetado especificamente para aposentados, pensionistas e pessoas com 50 anos ou mais. Este programa oferece uma série de serviços que promovem um envelhecimento mais completo, como:
Ao se associar ao ViverMais, os idosos têm acesso a uma variedade de recursos que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida e saúde mental durante a terceira idade.
Embora o envelhecimento traga desafios, é possível melhorar a saúde mental após os 60 anos. Aqui estão algumas dicas para esta melhora:
Estudos recentes, como um conduzido na Alemanha, indicam que avós que convivem regularmente com seus netos tendem a viver mais. Essa interação intergeracional pode trazer benefícios emocionais e cognitivos significativos para os idosos, reduzindo o risco de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
A convivência com os netos pode proporcionar um senso de propósito, estimular a atividade física e mental, além de fortalecer os laços familiares. Essa conexão entre gerações é uma poderosa ferramenta para promover um envelhecimento saudável e ativo.
A ansiedade na terceira idade é um problema complexo, influenciado por diversos fatores sociais, econômicos e culturais. As desigualdades sociais e raciais profundamente enraizadas em nossa sociedade desempenham um papel significativo no agravamento dessa condição.
Para enfrentar esse desafio, é necessário adotar uma abordagem multifacetada, que envolva a criação de políticas públicas inclusivas, a promoção de atividades de lazer e interação social, e a conscientização sobre a importância de um envelhecimento ativo e saudável.
Somente por meio de uma sociedade mais igualitária e justa, na qual todos os idosos tenham acesso a oportunidades e recursos adequados, poderemos reduzir a incidência de ansiedade e garante uma velhice digna e satisfatória para todas as gerações.
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