Desde a adoção da biometria como condição obrigatória para novos contratos, o volume de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas apresentou uma queda, chegando a menos da metade do registrado no mesmo período anterior à exigência. Essa mudança, implementada com o objetivo de reforçar a segurança nas operações, reflete diretamente na proteção dos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e no combate a fraudes financeiras.
O INSS registrou que, atualmente, dos 41 milhões de beneficiários, aproximadamente 41,4% continuam utilizando consignados, o que demonstra o impacto imediato da biometria no acesso ao crédito. O uso obrigatório da identificação biométrica trouxe mais segurança, mas também limitações no volume de operações aprovadas.
Motivos para a queda do empréstimo consignado
A redução nos valores de novos contratos é atribuída principalmente à necessidade da autenticação biométrica. Muitos beneficiários, seja por dificuldades tecnológicas ou falta de acesso aos dispositivos necessários, encontraram obstáculos para finalizar a solicitação do empréstimo. Além disso, o receio de fraudes anteriores faz com que algumas pessoas optem por evitar o crédito consignado neste momento de transição.

Como a biometria impacta a concessão de crédito
A exigência de confirmação biométrica para liberar novos contratos pelo aplicativo Meu INSS estabelece uma verificação contra fraudes. Antes da biometria, era comum o registro de reclamações de empréstimos feitos sem o consentimento do aposentado. Com a identificação por dados únicos, apenas o titular consegue autorizar o desconto no benefício, tornando o processo mais confiável.
Benefícios da implementação biométrica
Apesar da queda no volume dos empréstimos, a implementação biométrica trouxe benefícios, principalmente na prevenção de golpes. Ao exigir que o próprio beneficiário faça a autenticação, fraudes que antes eram recorrentes se tornam mais difíceis.
Fraudes e como evitá-las com biometria
Antes da exigência biométrica, muitos aposentados relatavam descontos não reconhecidos em seus benefícios, resultado de fraudes de terceiros ou associações. Com a autenticação obrigatória, esses casos foram reduzidos, pois se tornou impossível concluir operações sem a presença do titular. O sistema tende a ser aprimorado com dupla verificação e confirmações adicionais, dificultando ainda mais a atuação de golpistas.
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