Um dos destinos mais procurados da Bahia, Morro de São Paulo, está no centro de uma discussão que impacta diretamente o bolso dos turistas. A Prefeitura de Cairu, município ao qual o arquipélago pertence, está avaliando um reajuste na Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago (TUPA), taxa cobrada de todos os visitantes que desembarcam na ilha. A proposta em estudo pode elevar o valor dos atuais R$ 50,00 para até R$ 90,00, uma mudança prevista para o final de 2025 que já provoca reações entre viajantes e o setor de turismo.
A medida, segundo a gestão municipal, visa adequar a arrecadação aos custos crescentes com a preservação ambiental e a manutenção da infraestrutura local. A seguir, entenda os detalhes por trás dessa mudança.
Proposta de reajuste da TUPA
A Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago (TUPA) é um instrumento de política ambiental utilizado para financiar a conservação do ecossistema frágil das ilhas de Cairu. O principal argumento para o reajuste é o aumento dos custos operacionais, especialmente com o transporte e a destinação correta dos resíduos sólidos gerados na ilha. Todo o lixo é transportado até o aterro sanitário de Santo Antônio de Jesus, um processo logístico complexo e oneroso.
A Prefeitura de Cairu informou que o processo de atualização da tarifa está em fase de análise técnica. Antes de qualquer definição, estão sendo considerados os impactos econômicos, sociais e ambientais, além da capacidade de carga turística do arquipélago. O valor final ainda não foi estabelecido, e os cenários apresentados até o momento servem apenas como base para os estudos em andamento.
Posicionamento oficial da Prefeitura de Cairu
Em nota oficial, a administração municipal esclareceu que a definição do novo valor não será unilateral. O processo está sendo conduzido de forma participativa, com a realização de consultas ao trade turístico e à população local. “Em reunião recente, o prefeito apresentou dois valores em estudo, apenas como cenário de análise, sem qualquer definição ou aprovação”, afirma um trecho do comunicado.
A gestão reforçou que a TUPA é fundamental para custear ações de grande importância, como a limpeza das praias, a manutenção das piscinas naturais, investimentos em infraestrutura e o ordenamento da atividade turística. A prefeitura garantiu que qualquer decisão sobre o novo valor e a data de sua implementação será comunicada exclusivamente através dos canais oficiais, após a conclusão das análises e validação com a comunidade.
O que fazer em Morro de São Paulo?

Localizada na Ilha de Tinharé, a aproximadamente 64 km de Salvador por via náutica, a vila é um refúgio cercado por belezas naturais. Suas praias são nomeadas em ordem numérica e oferecem experiências distintas. A primeira praia é ideal para a prática de surf, enquanto a segunda praia é o ponto de maior agito, com bares e restaurantes. A terceira praia é o ponto de partida para passeios de barco e possui piscinas naturais na maré baixa. Já a Quarta Praia é a mais extensa e tranquila, perfeita para quem busca sossego.
Apesar de seu relevo acidentado, que exige disposição para caminhadas, a recompensa vem em forma de paisagens deslumbrantes. A infraestrutura turística é bem desenvolvida, com uma vasta gama de pousadas, hotéis e restaurantes. À noite, a vila se transforma, oferecendo desde música ao vivo em ambientes descontraídos até festas que se estendem até o amanhecer, atendendo a todos os perfis de visitantes.
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Perguntas frequentes
1. O novo valor da taxa de Morro de São Paulo já está em vigor?
Não. A proposta de reajuste ainda está em fase de estudo e análise pela Prefeitura de Cairu. Não há data definida para a implementação de um novo valor.
2. Onde o pagamento da TUPA é realizado?
A cobrança é realizada no principal terminal de chegada à ilha, logo após o desembarque dos catamarãs e lanchas.
3. A taxa é paga por dia de permanência ou por entrada?
A TUPA é paga uma única vez por visitante ao entrar no arquipélago, sendo válida para toda a estadia.
4. Existem isenções para o pagamento da taxa?
Sim, geralmente há isenções para crianças, idosos, moradores, trabalhadores e proprietários de imóveis no município, conforme a legislação local.
5. O valor arrecadado é auditado?
Sim, a aplicação dos recursos da TUPA é fiscalizada e deve ser utilizada exclusivamente para os fins previstos em lei, como preservação ambiental e manutenção da infraestrutura.
















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