Você trabalha com crochê? Transformar fio em arte exige tempo, dedicação e muita habilidade. Mas será que o preço que é cobrado realmente compensa todo esse trabalho? A verdade é que muitos artesãos acabam vendendo por valores que mal cobrem o custo do material, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Saber calcular corretamente é o caminho certo pra não ter prejuízo e valorizar cada ponto feito à mão.
Se a ideia é transformar o crochê em fonte de renda ou garantir aquele dinheiro extra no final do mês, entender como fazer esses cálculos faz toda diferença. Quer entender como isso funciona na prática? Continue a leitura!
Tudo começa por aqui. Antes de pensar no valor final, é preciso saber quanto exatamente foi gasto pra fazer cada peça.
Ter uma balança por perto ajuda — e muito. Ela permite saber o peso da peça pronta e, assim, calcular o quanto de fio foi usado.
O cálculo é bem simples: pegue o valor que foi pago pelo rolo e divida pelo peso dele.
Por exemplo:
Essa continha vale pra qualquer tipo de fio.
Agora é só pesar a peça pronta. Suponha que ela tenha 250 gramas. Multiplicando pelas R$ 0,03 por grama, chega-se ao valor de R$ 7,50.
Esse é o custo exato de material usado naquele trabalho.
Se a peça leva detalhes com outro tipo de fio — mais grosso, mais fino ou mais caro — o caminho é o mesmo. Pese só a aplicação separadamente e calcule quanto ela custou, depois some ao valor da peça base.
Só calcular o material não basta. Ninguém vive só de cobrir custos, certo? É aqui que entra o valor da sua mão de obra, seu tempo, sua dedicação e, claro, seu lucro.
Nem toda peça dá o mesmo trabalho. Por isso, existe um multiplicador que ajuda a definir o preço justo, levando em conta o nível de dificuldade e o tempo gasto.
Funciona assim:
Isso garante não só que o custo seja coberto, mas também que exista lucro. E atenção: vender abaixo desse multiplicador é o mesmo que trabalhar de graça.
Imagine aquele tapete que teve custo de material de R$ 7,50. Se ele for simples, multiplica por 3 e o valor mínimo de venda será R$ 22,50. Mas dependendo da quantidade de cores, trocas de fio ou detalhes, esse multiplicador pode subir pra 4 ou mais. Nesse caso, o preço sobe pra R$ 30, por exemplo.
O valor mínimo calculado é só o ponto de partida. Dá pra (e muitas vezes é necessário) cobrar mais, pensando em:
A decisão final sempre deve considerar tanto a matemática quanto a percepção de valor.
O lucro aparece depois de descontar o custo do material do valor de venda.
Usando o exemplo do tapete vendido a R$ 30 e com custo de R$ 7,50, o lucro é R$ 22,50.
Se um rolo de 600g faz dois tapetes de 250g, que são vendidos a R$ 30 cada, a conta fica assim:
E ainda sobram 100g que podem ser usadas pra outra peça, aumentando ainda mais o ganho.
Aliás, investir em peças que usam menos material, como tapetes de 250g, pode ser uma baita estratégia, principalmente quando a grana anda curta no bolso de todo mundo.
Com organização, cálculo e clareza, dá sim pra transformar o crochê numa fonte de renda que realmente compensa. Você já pensou em quanto vale, de verdade, cada ponto feito com tanto carinho pelas suas mãos?
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