A aposentadoria é importante na vida de qualquer trabalhador, representando o merecido descanso após anos de dedicação. No entanto, um aspecto importante que muitas vezes causa ansiedade é o valor do benefício a ser recebido. Afinal, é essa quantia que determinará o padrão de vida durante a tão sonhada aposentadoria. Mostraremos todos os detalhes envolvidos no cálculo do valor da aposentadoria, desde os fatores que o influenciam até as diferentes modalidades e regras aplicáveis.
Compreender como é calculado o valor da aposentadoria é importante tanto para aqueles que estão planejando se aposentar quanto para os que já desfrutam desse benefício. Os motivos podem variar, mas o objetivo final é o mesmo: evitar prejuízos financeiros.
Antes mesmo de solicitar a aposentadoria, é essencial ter certeza do valor exato a que você tem direito e qual é a regra previdenciária mais vantajosa para o seu caso. Existem diversas regras de aposentadoria, e cada uma delas pode ser mais benéfica para um tipo de trabalhador do que para outros.
Com a reforma da previdência, essa questão tornou-se ainda mais relevante devido às chamadas “regras de transição”, como idade progressiva, pedágio de 50%, pedágio de 100%, pontos, entre outras. Optar por uma regra em detrimento de outra pode até dobrar o valor da sua aposentadoria em alguns casos. Portanto, antes de dar entrada no pedido, é importante calcular o valor em todos os cenários possíveis.
Mesmo para aqueles que já estão aposentados, é extremamente importante saber calcular o valor do benefício. Infelizmente, é bastante comum o INSS errar no cálculo da aposentadoria ao concedê-la. Na prática, estima-se que pelo menos 3 a cada 10 aposentadorias sejam concedidas com valor incorreto pelo INSS.
Isso ocorre principalmente quando o aposentado solicita o benefício por conta própria, sem o auxílio de um especialista. Portanto, é fundamental saber calcular o valor devido para identificar se o INSS concedeu o benefício corretamente. Caso seja identificado algum erro, é possível solicitar a revisão da aposentadoria, o que pode resultar em um aumento no valor do benefício e no recebimento das diferenças retroativas.
O cálculo do valor da aposentadoria não é tão simples quanto pode parecer à primeira vista. Existem diversos fatores que podem influenciar esse montante, e cada um deles desempenha um papel importante no resultado final.
O divisor mínimo é um número pelo qual a soma dos salários de contribuição deve ser dividida no momento de calcular a média salarial. Existem diferentes regras para o divisor mínimo, dependendo da modalidade de aposentadoria e da regra aplicada.
Algumas aposentadorias estão sujeitas ao antigo divisor mínimo, criado pela Lei nº 9.876/1999 e extinto pela reforma da previdência. Outras seguem o novo divisor mínimo, estabelecido pela Lei nº 14.331/2022. E há ainda algumas modalidades que não estão submetidas a nenhum divisor mínimo.
O INSS considera apenas as contribuições a partir de julho de 1994 para calcular o valor da aposentadoria, pois foi a partir dessa data que o Brasil adotou o Real como moeda oficial. No entanto, essa regra pode prejudicar aqueles trabalhadores que tiveram seus maiores salários de contribuição antes desse período.
Para evitar essa injustiça, foi desenvolvida a tese jurídica chamada “revisão da vida toda”. Essa revisão permite que o aposentado inclua suas contribuições anteriores a julho de 1994 no cálculo do valor da aposentadoria, caso seja mais vantajoso.
A revisão da vida toda já foi aprovada pelo Superior Tribunal de Justiça e aguarda uma decisão final do Supremo Tribunal Federal. Caso seja concedida, os aposentados que se enquadrem nessa situação poderão aumentar o valor do benefício e receber as diferenças retroativas, que em alguns casos podem totalizar mais de R$ 100.000,00.
Agora que você conhece os principais fatores que influenciam o valor da aposentadoria, é hora de explorar as regras de cálculo específicas para cada modalidade de benefício.
Antes da reforma da previdência (13/11/2019), o valor da aposentadoria por idade era equivalente a 70% da média dos 80% maiores salários de contribuição, com acréscimo de 1% para cada ano de contribuição adicional.
Após a reforma, o valor passou a ser equivalente a 60% da média dos salários de contribuição, com acréscimo de 2% para cada ano acima de 20 anos para os homens e 15 anos para as mulheres. Para receber 100% da média, os homens precisam de 40 anos de contribuição, e as mulheres, de 35 anos.
Antes da reforma, o valor era equivalente à média dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicada pelo fator previdenciário. Caso o contribuinte atingisse a regra dos pontos 85/95, conseguia fugir do fator previdenciário.
A reforma acabou com a aposentadoria por tempo de contribuição, mas criou regras de transição para quem começou a contribuir antes de 13/11/2019:
Antes da reforma, o valor era equivalente à média dos 80% maiores salários de contribuição, sem nenhum fator de redução.
Após a reforma, o valor passou a ser equivalente a 60% da média dos salários de contribuição, com acréscimo de 2% para cada ano que exceder 20 anos para homens ou 15 anos para mulheres e mineradores de frente.
Com tantas regras e modalidades de aposentadoria disponíveis, é importante escolher a opção mais vantajosa para o seu caso específico. Optar pela regra errada pode prejudicar significativamente o valor do seu benefício.
Para garantir a melhor escolha, o ideal é procurar um advogado especialista em previdência para realizar um planejamento previdenciário personalizado. Com esse serviço, você entenderá qual a melhor regra para o seu caso e o que precisa ser feito para se aposentar de forma rápida e com o melhor valor possível.
Quanto mais cedo for realizado o planejamento previdenciário, maiores serão as chances de aumentar o valor da sua aposentadoria, pois você terá mais tempo para se adequar às regras.
Imagine que você se aposentou por conta própria, sem o auxílio de um especialista, e percebeu que o valor concedido pelo INSS está abaixo do esperado. Nesse caso, não é possível desistir do benefício para optar por outra regra mais vantajosa. No entanto, ainda é possível aumentar o valor por meio da revisão de aposentadoria.
Para saber se você tem direito à revisão de aposentadoria, o ideal é procurar um advogado especialista em cálculos previdenciários. Ele realizará um estudo de viabilidade, recalculando todos os seus salários de contribuição para identificar possíveis erros do INSS.
Se o estudo for positivo, o advogado apresentará as opções e explicará o melhor caminho para obter a revisão, com o pagamento das diferenças retroativas.
O valor da aposentadoria é um aspecto importante para garantir uma vida digna e tranquila após anos de trabalho árduo. No entanto, o cálculo desse valor pode ser complexo, envolvendo diversos fatores e regras específicas para cada modalidade de benefício.
É fundamental entender esses fatores, como média salarial, idade, tempo de contribuição, descarte de salários menores, modalidade de aposentadoria, fator previdenciário e divisor mínimo. Além disso, é essencial conhecer as regras de cálculo para cada modalidade, como aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e especial, considerando as mudanças trazidas pela reforma da previdência.
Caso você esteja planejando se aposentar, é recomendável procurar um advogado especialista em previdência para realizar um planejamento previdenciário personalizado. Dessa forma, você terá a orientação necessária para escolher a melhor regra e maximizar o valor do seu benefício.
Se você já está aposentado e acredita que o valor concedido pelo INSS está incorreto, também é possível buscar a revisão de aposentadoria. Um advogado especialista em cálculos previdenciários poderá realizar um estudo de viabilidade e orientá-lo sobre os próximos passos.
Lembre-se: a aposentadoria é um direito conquistado após anos de dedicação ao trabalho. Portanto, é fundamental garantir que o valor recebido seja justo e condizente com as regras estabelecidas pela legislação previdenciária.
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