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COMEÇOU: Caixa inicia novo Minha Casa, Minha Vida para a classe média

Nova fase do Minha casa, Minha Vida chama atenção porque deve atender mais pessoas

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A classe média agora pode começar a pensar em entrar no Minha Casa, Minha Vida. A Caixa Econômica Federal começou a operar, nesta segunda-feira (5), a nova Faixa 4 do programa habitacional.

Esta nova faixa foi criada especialmente para atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, um grupo que até então ficava fora das condições mais vantajosas oferecidas pelas faixas anteriores.

Com juros nominais de 10% ao ano e prazo de pagamento de até 420 meses (35 anos), essa nova modalidade busca oferecer um alívio no bolso de quem deseja sair do aluguel ou conquistar o primeiro imóvel.

O que muda na faixa 4

Mas, afinal, quais são as reais condições da faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida? Abaixo, você pode conferir um organograma com tudo o que se sabe sobre o assunto até aqui: 

  • Renda atendida: famílias com renda mensal entre R$ 8.600 e R$ 12 mil.
  • Financiamento de imóveis novos: até 80% do valor total, em qualquer região do Brasil.
  • Imóveis usados:
    • Até 60% do valor nas regiões Sul e Sudeste.
    • Até 80% nas demais regiões.
  • Valor máximo dos imóveis: R$ 500 mil para compra e venda.
  • Recursos utilizados: combinação de verbas do FGTS e dos bancos operadores.

Entendendo a novidade no Minha Casa, Minha Vida

A novidade traz juros mais baixos do que os praticados no mercado tradicional, onde as taxas costumam acompanhar a Selic, a taxa básica de juros da economia.

Segundo o presidente da Caixa, Carlos Vieira, a expectativa é que cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas já em 2025. 

“O governo federal e a Caixa têm a expectativa de beneficiar cerca de 120 mil famílias ainda em 2025, que terão melhores condições para realizar o sonho da casa própria, graças ao Programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou em nota.

O que muda para as outras faixas?

Além da criação da Faixa 4, houve atualização nos limites de renda das faixas anteriores. Veja como elas ficaram na prática:

  • Faixa 1: renda de até R$ 2.850
  • Faixa 2: até R$ 4.700
  • Faixa 3: até R$ 8.600

Quem pode participar do Minha Casa, Minha Vida?

Para entrar no programa, é preciso seguir alguns critérios. Veja os principais:

  • Comprovar renda familiar compatível com a faixa desejada
  • Não ter outro imóvel residencial no nome
  • Não ter participado de outros programas habitacionais
  • Não ser funcionário da Caixa Econômica Federal
  • Todos os participantes do financiamento devem ter mais de 18 anos, comprovar renda e estar com o nome limpo
  • As parcelas não podem comprometer mais de 30% da renda familiar conjunta

Quem tem prioridade no processo de seleção

Assim como já acontecia anteriormente, a nova fase do Minha Casa, Minha Vida conta com uma lista de prioridades. De uma maneira geral, a distribuição dos imóveis vai dar atenção especial a:

  • Mulheres como chefes de família;
  • Famílias com: Pessoas com deficiência ou TEA; idosos; crianças ou adolescentes, e pessoas com doenças graves ou degenerativas;
  • Famílias em situação de vulnerabilidade, moradoras de rua ou em áreas de risco;
  • Desabrigados por desastres ou obras públicas;
  • Mulheres vítimas de violência doméstica;
  • Povos tradicionais e comunidades quilombolas.

Além disso, estados e municípios podem incluir critérios próprios que atendam à realidade local.

Mulheres têm prioridade na seleção do Minha Casa, Minha Vida. Imagem: Agência Brasil

Perguntas frequentes sobre o Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, minha Vida costuma despertar muita curiosidade entre os cidadãos brasileiros. Pensando nisso, separamos abaixo uma série de perguntas e respostas sobre o tema:

  • Posso financiar mais de uma vez?

Sim, desde que não tenha outro financiamento ativo pelo SFH ou imóvel residencial no local de moradia atual ou futura.

  • Como comprovar renda sendo autônomo?

A análise é feita pelas instituições financeiras, que indicam os documentos necessários.

  • Posso antecipar as parcelas?

Sim! Basta consultar a instituição financeira responsável pelo seu contrato.

  • E se eu quiser vender o imóvel?

É permitido, mas se vender antes de 5 anos, parte do subsídio deve ser devolvida.

Aecio de Paula

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Direitos Humanos com foco em discurso de defesa das minorias sociais em processos eleitorais internacionais.

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