Com 119 Anos, brasileira é considerada a pessoa mais velha do mundo?
Veja a história da idosa que pode ser considerada a pessoa mais velha do mundo
A longevidade humana sempre fascinou a sociedade, desafiando os limites do que acreditamos ser possível. Recentemente, uma história emergiu do interior do Rio de Janeiro, capturando a atenção de todo o país. Deolira Gliceira Pedro da Silva, residente em Itaperuna, é alvo de uma afirmação surpreendente: aos 119 anos, ela pode ser a pessoa mais velha do mundo.
A história de Deolira Gliceira Pedro da Silva
Nascida em 10 de março de 1905, conforme alegam seus familiares, Deolira Gliceira Pedro da Silva vivenciou mais de um século de transformações históricas, tecnológicas e sociais. Sua vida abrange desde os primórdios do século XX até o atual mundo digital, tornando sua experiência um verdadeiro tesouro de memórias e sabedoria.
Origens e vida em Itaperuna
Itaperuna, uma cidade localizada a aproximadamente 320 quilômetros da capital fluminense, é o lar de Deolira. Esta região, conhecida por sua cultura e tradições, forneceu o cenário para a longa jornada de vida desta senhora centenária. A comunidade local, orgulhosa de ter em seu meio uma possível recordista mundial de longevidade, acompanha com interesse o desenrolar desta história.
Cuidados familiares e rotina diária
Atualmente, Deolira recebe cuidados dedicados de seus familiares em sua própria residência. Este ambiente familiar proporciona não apenas conforto físico, mas também o apoio emocional essencial para alguém de idade tão avançada. A rotina diária de Deolira, embora limitada devido à sua condição física, é marcada por momentos de interação com seus entes queridos, mantendo viva sua conexão com o mundo ao seu redor.
Condição de saúde e bem-estar
Apesar da idade avançada, a saúde de Deolira surpreende positivamente. Segundo relatos médicos, ela não necessita de medicação regular, um fato interessante para alguém de sua idade.
Avaliação médica
O Dr. Juair de Abreu Pereira, geriatra responsável pelo acompanhamento de Deolira, oferece informações sobre sua condição. Ele destaca que, embora a falta de força muscular tenha reduzido sua mobilidade, Deolira mantém funções cognitivas preservadas.
Padrões de sono e cognição
Um aspecto notável na saúde de Deolira é seu padrão de sono. O Dr. Pereira enfatiza que ela sempre dormiu muito bem, nunca apresentando problemas nessa área. Esta qualidade de sono é apontada como um fator fundamental na preservação de suas funções cognitivas, permitindo que ela mantenha uma interação com sua família.
A busca pelo reconhecimento oficial
A família de Deolira está empenhada em obter reconhecimento oficial para sua longevidade. Este processo envolve desafios e requer uma análise detalhada de documentos e evidências.
O processo de verificação
Para que Deolira seja oficialmente reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, é necessário um processo de verificação. Isso inclui a análise de documentos de nascimento, registros históricos e possivelmente testes genéticos para confirmar sua idade alegada.
O papel do Guinness World Records
O Guinness World Records é frequentemente considerado a autoridade final em recordes mundiais, incluindo longevidade. A família de Deolira expressa interesse em submetê-la para consideração, um processo que pode trazer reconhecimento global para sua longevidade.
Comparação com outros centenários brasileiros
O Brasil tem se destacado no cenário de longevidade mundial, com outros casos notáveis além de Deolira.
Irmã Inah Canabarro Lucas
No início de 2023, a freira brasileira Inah Canabarro Lucas, com 116 anos, foi reconhecida como a mulher mais velha do mundo pelo LongeviQuest, um grupo de pesquisadores especializados em mapeamento de centenários.
João Marinho Neto
Outro caso é o de João Marinho Neto, um cearense de 112 anos, confirmado pelo Guinness World Records como o homem mais velho do mundo. Estes casos ilustram a posição de destaque do Brasil no cenário global de longevidade.
A história de Deolira Gliceira Pedro da Silva, possivelmente a pessoa mais velha do mundo aos 119 anos, é um testemunho da capacidade humana de longevidade