Uma operação da Prefeitura do Rio de Janeiro revelou uma situação que chocou até os agentes mais experientes. 36 idosos viviam em condições desumanas em um abrigo sem autorização no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. O caso veio à tona após denúncias que levaram autoridades ao local conhecido como “Lar Maria Lúcia”.
Durante a fiscalização realizada na terça-feira (15), policiais encontraram idosos em condições insalubres, alguns com lesões e sinais de desnutrição. O mais chocante foi descobrir que alguns estavam amarrados, impedidos de se locomover, em estado de fragilidade física extrema.
A operação envolveu agentes da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI), Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável. Os idosos, entre 60 e 90 anos, viviam em uma propriedade tipo sítio na Estrada dos Palmares.
Os agentes encontraram vítimas desnutridas, desidratadas, e em estado de extrema fragilidade. Muitos estavam amarrados às camas, sem poder ir ao banheiro. Uma das vítimas estava em estado de desnutrição, enquanto a outra era idosa e sofria de uma fratura no fêmur. Vários apresentavam “emagrecimento cadavérico”.
Seis idosos foram removidos imediatamente pelo SAMU para hospitais municipais. Os demais receberam atendimento médico e psicológico após o resgate.
Apesar das condições precárias, os idosos pagavam mensalidades que variavam de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil. As famílias realizavam os depósitos acreditando que seus parentes estavam recebendo os cuidados necessários. O estabelecimento funcionava ilegalmente e contava com apenas dois funcionários, sem qualquer qualificação para prestar atendimento especializado.
A polícia identificou a responsável, Keline Santos Lima, de 38 anos, e ela está sendo procurada. Ela poderá responder por maus-tratos, cárcere privado e funcionamento irregular. Os familiares que internaram os idosos também responderão por abandono e exposição a risco. Muitos não apareciam para visitas. A lei é clara: mesmo com o idoso em instituição, a família mantém responsabilidades.
É importante saber como agir ao suspeitar de maus-tratos:
Alguns indicadores de problemas:
Este caso dramático reforça a necessidade de fiscalização constante desses estabelecimentos. A operação que descobriu o abrigo clandestino faz parte de um programa municipal chamado “Direito da Pessoa Idosa”, criado justamente para intensificar as inspeções após o aumento de denúncias.
Mas a fiscalização oficial não é suficiente. O envolvimento da família é importante. Visitas frequentes e inesperadas, conversas com o idoso sobre seu dia a dia e atenção a mudanças de comportamento podem fazer toda a diferença.
Quantos outros abrigos como esse podem estar funcionando neste momento? A reflexão que fica é sobre nossa responsabilidade de proteger os mais vulneráveis. Pois envelhecer com dignidade não deveria ser um privilégio, mas um direito garantido a todos.
No Idosos Brasil, você pode ver mais notícias sobre os direitos da pessoa idosa.
Todo abrigo regularizado deve ter alvará visível, registro na Vigilância Sanitária e documentação. Verifique ligando para 1746 (Rio) ou Vigilância Sanitária local. Desconfie de lugares que evitam mostrar documentos.
Valores variam de R$ 1.500 a R$ 10.000 em instituições privadas. Abrigos públicos são gratuitos para baixa renda. O valor deve ser compatível com serviços prestados.
Sim, denúncias podem ser anônimas. Use o 1746 (Rio), DEAPTI, Disque 100 ou Ministério Público. O anonimato é garantido por lei.
Equipe deve ter: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médico, assistente social, nutricionista e cuidadores treinados. A proporção segue legislação local.
Sim, o Estatuto do Idoso prevê multa e prisão. Internar não exime responsabilidades. São necessárias visitas regulares e acompanhamento.
Retire o idoso imediatamente, procure atendimento médico, denuncie às autoridades, guarde comprovantes e busque orientação jurídica.
Observe mudanças de comportamento, medo, marcas no corpo, perda de peso, higiene precária, sedação excessiva, desidratação e assaduras recorrentes.
Além do alvará obrigatório, alguns estados têm selos de qualidade. Consulte o Conselho Municipal do Idoso para estabelecimentos recomendados.
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