A memória, com o passar dos anos, pode ser comparada a um músculo que, se não exercitado, perde sua força. Contudo, quando bem cuidada, ela continua a funcionar de maneira eficiente. Manter uma memória ativa após os 70 é um objetivo alcançável, mesmo com o avanço da idade. O envelhecimento natural do cérebro implica em uma diminuição na velocidade de transmissão dos impulsos nervosos, o que pode afetar as habilidades cognitivas.
Esse declínio tende a se tornar mais evidente por volta dos 50 anos, intensificando-se após os 60. A boa notícia é que esse processo não precisa ser intenso para todos. Indivíduos que mantêm o cérebro estimulado conseguem adiar ou até mesmo evitar esquecimentos frequentes, preservando sua qualidade de vida e autonomia.
Compreendendo os tipos e fases da memória
O cérebro organiza as informações de forma estruturada. A memória divide-se em duas categorias principais: de curto e de longo prazo. A de curto prazo está ligada à atenção imediata, auxiliando em tarefas como lembrar onde o carro foi estacionado ou o nome de uma pessoa recém-conhecida. Já a memória de longo prazo armazena eventos de vida, aprendizados motores como dirigir e conhecimentos gerais.
Ambas podem perder eficiência com a idade, em parte pela diminuição na qualidade das informações sensoriais que recebe. Ainda assim, certos tipos de memória, como a do vocabulário, mostram grande resistência ao tempo. O processo de memorização ocorre em três fases principais: atenção e captação, consolidação e evocação. Uma falha em qualquer uma dessas etapas pode comprometer o resultado final.
5 hábitos eficazes para manter a memória afiada
Adotar práticas consistentes no dia a dia é fundamental para sustentar a saúde cerebral e a capacidade de memorização. A seguir, veja cinco técnicas baseadas em evidências para fortalecer a mente.
1. Estilo de vida é fundamental
Uma alimentação balanceada, como a dieta mediterrânea rica em antioxidantes, protege o cérebro. A prática regular de atividades físicas combinadas (musculação, aeróbica e alongamento) também é poderosa. Estudos indicam que o hormônio irisina, liberado durante o exercício, pode ter efeitos positivos na recuperação de perdas de memória.

Imagem: Freepik
2. Memória é prática
Aproveite pequenas oportunidades diárias para treinar a mente. Tente fazer listas de compras de cabeça, ligar para contatos sem consultar a agenda ou aprender algo novo, como um idioma ou um instrumento musical. Quanto mais o cérebro é desafiado, mais ele se fortalece.
3. Conexões sociais são importantes
Interagir com outras pessoas, conversar, compartilhar histórias e emoções ativa múltiplas áreas cerebrais. Manter vínculos sociais fortes é um dos segredos para retardar o declínio cognitivo e manter a mente engajada.
4. Use lembretes com inteligência
Ferramentas como agendas, calendários e notificações no celular ajudam a organizar informações importantes. Ao “descarregar” essas tarefas em um sistema externo, você libera espaço na sua memória operacional para se concentrar em outras atividades, otimizando o esforço mental.
5. Mantenha a calma
A ansiedade e o estresse prejudicam diretamente a atenção, que é a porta de entrada para a formação de novas memórias. Estar em estado de alerta constante dificulta o armazenamento de informações. Praticar a atenção plena no que se está fazendo melhora a fixação dos dados na memória de longo prazo.
Dica extra para potencializar sua memória
Além das mudanças de hábitos, o uso de suplementos naturais pode ser um complemento. Um exemplo é o Memorizen, um suplemento inovador, desenvolvido para fortalecer a memória, melhorar a concentração e manter a mente ativa em qualquer idade. Com ingredientes cientificamente comprovados, ele é a escolha ideal para quem deseja mais clareza mental e qualidade de vida no dia a dia. Veja a seguir:
Para mais dicas de saúde e bem-estar na terceira idade, acompanhe o Idosos Brasil.
Perguntas frequentes
1. Fazer palavras cruzadas realmente ajuda a memória?
Sim, atividades que desafiam o raciocínio e o vocabulário, como palavras cruzadas e sudoku, são excelentes exercícios para manter o cérebro ativo.
2. Esquecer nomes é um sinal preocupante de perda de memória?
Esquecimentos ocasionais, como nomes ou onde deixou as chaves, são comuns e nem sempre indicam um problema sério, especialmente com o avanço da idade. O sinal de alerta surge quando a frequência e a gravidade dos esquecimentos começam a interferir nas atividades diárias.
3. Dormir pouco afeta a capacidade de memorização?
Com certeza. O sono de qualidade é fundamental para a fase de consolidação da memória, quando o cérebro processa e armazena as informações do dia. A privação do sono prejudica diretamente esse processo.
4. Existe algum alimento específico que seja “o melhor” para o cérebro?
Não há um único superalimento, mas uma dieta rica e variada. Alimentos ricos em ômega-3 (peixes), antioxidantes (frutas vermelhas, vegetais escuros) e vitaminas do complexo B são conhecidos por apoiar a saúde cerebral.
5. A perda de memória relacionada à idade pode ser revertida?
Embora o envelhecimento natural não possa ser revertido, a adoção de um estilo de vida saudável e a prática de exercícios mentais podem retardar o declínio cognitivo e, em alguns casos, melhorar a função da memória existente.
















Debate sobre post