Bolsa Família de fevereiro: quem vai receber neste sábado (22)?

O programa Bolsa Família continua sendo uma importante iniciativa de transferência de renda para famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seguir, veja quem recebe os pagamentos do benefício neste sábado, 22 de fevereiro.

Valor do benefício

Cada família recebe um valor base de R$ 600 no Bolsa Família. No entanto, existem adicionais que podem aumentar esse montante, dependendo da composição familiar:

• R$ 150 por criança de 0 a 6 anos
• R$ 50 por gestante
• R$ 50 por criança e adolescente de 7 a 18 anos

Esses valores extras são somados ao benefício base, podendo resultar em um montante maior para famílias com crianças, adolescentes ou gestantes.

Critérios de elegibilidade

Para receber o Bolsa Família, as famílias precisam atender a certos critérios estabelecidos pelo governo federal. O principal requisito é ter renda mensal per capita de até R$ 218. Isso significa que, ao somar a renda total da família e dividir pelo número de membros, o resultado deve ser igual ou inferior a esse valor.

Os beneficiários também devem atender a algumas exigências, como:

• Manter crianças e adolescentes na escola
• Realizar acompanhamento pré-natal para gestantes
• Manter as carteiras de vacinação atualizadas

O cumprimento dessas condições é essencial para a manutenção do benefício e para garantir o acesso das famílias a direitos básicos de saúde e educação.

Calendário de pagamentos de fevereiro

Em fevereiro de 2025, os pagamentos do Bolsa Família começaram no dia 17 e irão até o dia 28. Cada dia útil corresponde a um final de NIS específico. Confira abaixo o cronograma completo:

• 17/02: NIS final 1
• 18/02: NIS final 2
• 19/02: NIS final 3
• 20/02: NIS final 4
• 21/02: NIS final 5
• 22/02: NIS final 6
• 24/02: NIS final 7
• 25/02: NIS final 8
• 26/02: NIS final 9
• 27/02: NIS final 0

Beneficiários que recebem neste sábado (22)

No sábado, dia 22 de fevereiro, receberão o benefício os titulares com NIS final 6. É importante que esses beneficiários estejam atentos à data para garantir o acesso aos recursos de forma oportuna.

A Caixa Econômica Federal, responsável pela operacionalização dos pagamentos, disponibiliza diferentes canais para que os beneficiários possam consultar e movimentar seus valores. Entre as opções estão o aplicativo Caixa Tem, o internet banking e a rede de agências físicas.

Como se cadastrar no programa

Para participar do Bolsa Família, a família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), o principal sistema utilizado pelo governo federal para integrar famílias de baixa renda aos programas sociais.

O processo de cadastro pode ser realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento do Cadastro Único nos municípios. É importante levar documentos de identificação de todos os membros da família, como RG, CPF e certidão de nascimento.

Após o cadastro, a família passa por uma análise de enquadramento nos critérios do programa. É importante ressaltar que estar no Cadastro Único não garante a entrada automática no Bolsa Família, mas é um pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.

Atualizações e mudanças no programa

O Bolsa Família passa por constantes avaliações e ajustes para melhor atender às necessidades da população. Uma das mudanças recentes foi a implementação da Regra de Proteção, que permite que famílias com renda per capita entre R$ 218 e R$ 522 continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos.

Essa medida visa evitar que famílias que conseguem uma pequena melhora em sua renda percam imediatamente todo o auxílio, o que poderia resultar em um retrocesso em sua situação econômica.

Fiscalização e combate a fraudes

Para garantir que os recursos do Bolsa Família cheguem a quem realmente precisa, o governo federal realiza fiscalizações regulares e cruzamento de dados. Essas ações visam identificar possíveis irregularidades, como declarações falsas de renda ou composição familiar.

Os beneficiários são orientados a manter seus dados sempre atualizados no Cadastro Único, informando qualquer mudança em sua situação socioeconômica. Isso ajuda a evitar problemas futuros e garante que o programa continue atendendo às famílias que mais necessitam do auxílio.