Daqui a alguns dias, o governo federal deverá retomar os pagamentos do Bolsa Família. O maior programa de transferência de renda do país deve atender pouco mais de 20 milhões de pessoas neste mês de abril.
Se ele é o maior programa do país, também é o mais polêmico. Nas ruas, nas redes ou mesmo em conversas com familiares e amigos, você certamente já se deparou com a seguinte discussão: o Bolsa Família paga muito?
Recentemente, essa discussão chegou até ao mundo político. Em entrevista, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema chegou a afirmar que muitas pessoas deixam de trabalhar para viver apenas com o dinheiro do Bolsa Família.
Como resposta, o presidente Lula disse durante discurso na última semana, que isso não seria verdade, e que todos os usuários do Bolsa Família usam o programa apenas como uma transição antes de conseguir um trabalho.
Mas afinal de contas, qual é o valor do Bolsa Família neste ano de 2025? É muito ou pouco? Abaixo, você pode conferir tudo o que se sabe sobre o assunto.
Assim como aconteceu nos anos anteriores, o Bolsa Família parte sempre de uma base de R$ 600 por grupo familiar. Este patamar, no entanto, não é fixo. Em março, por exemplo, a média de repasses ultrapassou os R$ 680.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o valor do Bolsa Família pode ser elevado a depender da quantidade de benefícios internos a que cada cidadão tem direito.
Veja a lista de adicionais liberados:
Por outro lado, os R$ 600 base também podem ser reduzidos a depender da variação da renda per capita do cidadão. Veja o que pode acontecer em cada caso:
Quando a renda per capita da sua família sobe, mas fica abaixo dos R$ 218, nada ocorre. Neste caso, não há nenhum impedimento para que o cidadão siga recebendo o Bolsa Família normalmente. O valor não é reduzido, e a família segue dentro do sistema de recebimento.
Quando a renda per capita de uma família é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 660, o cenário muda um pouco. Neste caso, o cidadão entra na Regra de Proteção. Ele vai seguir recebendo o valor do Bolsa Família de forma reduzida por mais dois anos. Caso a renda volte a cair, ele volta a receber o patamar natural.
Quando a renda per capita da família sobe para algo além de meio salário mínimo, o cidadão é automaticamente retirado do programa social. Neste caso, o Governo Federal passa a considerar que o cidadão não precisa mais receber o dinheiro do Bolsa Família, e precisa ceder a vaga para um outro usuário que esteja passando por mais necessidades.
Vale frisar que desde 2024, o Ministério começou a alterar o formato de análise das rendas das famílias. Desde então, a pasta passou a integrar as informações do Cadúnico com os dados presentes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
“A integração é inovadora, pois automatizará a qualificação das informações do CadÚnico. Para os municípios, a ação significará uma redução de filas e pressão por atendimento nos CRAS, proporcionando um processo mais eficiente”, explicou a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo.
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