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Benefício NEGADO pelo INSS? Conheça 3 formas de reverter essa situação!

Em certas ocasiões, o INSS pode recusar a solicitação de certos benefícios.

Ter um pedido de benefício negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode ser uma situação  frustrante para muitos brasileiros que dependem desse auxílio financeiro. No entanto, é essencial compreender que existem soluções viáveis para contestar a decisão e aumentar as chances de aprovação do benefício.

Entendendo as razões por trás do benefício negado pelo INSS

Há várias razões pelas quais o INSS pode recusar um requerimento de benefício. Um dos mais comuns é a falta de documentação adequada ou a apresentação de documentos incompletos, ilegíveis ou desatualizados. Em tais situações, a entidade governamental não consegue avaliar adequadamente a condição do requerente.

Outro fator determinante é a carência, que se refere ao período mínimo de contribuições necessárias para ter direito a determinados benefícios, como aposentadoria ou auxílio-doença. Se o segurado não tiver contribuído pelo tempo exigido, o INSS pode recusar a solicitação.

Além disso, o INSS também pode negar o pedido quando o perito responsável pela análise não considera a incapacidade do solicitante grave o suficiente para justificar o auxílio. Essa avaliação é subjetiva e pode variar de caso a caso.

Por fim, a falta de clareza ou a inconsistência nas informações apresentadas pelo segurado também pode levar à negativa do benefício. Dados discrepantes ou desatualizados no cadastro do INSS podem gerar dúvidas e resultar na recusa da solicitação.

Revisando a documentação

Caso o seu pedido de benefício tenha sido negado pelo INSS, a primeira medida a ser tomada é revisar cuidadosamente todas as documentações enviadas. É importante assegurar que os documentos estejam em dia, legíveis e livres de rasuras.

  1. Importância dos laudos médicos: Um dos documentos mais importantes nesse processo são os laudos médicos. Eles devem conter informações completas, como o Código Internacional de Doenças (CID), os medicamentos que o paciente está tomando, as dosagens e o nome dos médicos responsáveis pelo tratamento.
  2. Mantendo as informações atualizadas: É fundamental assegurar que os documentos representem o estado atual do segurado. Os atestados e exames desatualizados podem ser utilizados como justificativa para a recusa, já que o INSS pode concluir que a questão de saúde não se mantém.
  3. Buscando auxílio profissional: Manter as informações constantemente atualizadas e com informações eleva consideravelmente as possibilidades de êxito em um novo pedido ou recurso. No entanto, é altamente recomendável contar com a ajuda de um advogado especializado em Direito Previdenciário para garantir que a documentação esteja correta e completa.

O recurso administrativo

Se você acredita que houve um erro na negativa do seu benefício pelo INSS, o próximo passo pode ser a apresentação de um recurso administrativo. Este procedimento é um meio de contestar a decisão do INSS diretamente com a própria entidade.

  • Analisando a situação com atenção: Antes de apresentar o recurso, é importante examinar cuidadosamente a sua situação e confirmar se realmente ocorreu um erro. É altamente aconselhável procurar o auxílio de um advogado especializado em Direito Previdenciário para assegurar uma defesa bem embasada e com maiores possibilidades de êxito.
  • Prazos e formalidades: O recurso administrativo deve ser apresentado no prazo legal, que geralmente é de 30 dias após a negativa. O profissional de direito pode ajudar na obtenção de novos documentos, na correção de eventuais erros na solicitação inicial e na exposição de argumentos mais robustos para que o INSS reexamine sua decisão.
  • Benefícios do recurso administrativo: Essa etapa é essencial para tentar reverter a situação sem precisar recorrer ao Judiciário, evitando custos adicionais e um processo mais demorado. Além disso, o recurso administrativo permite que o INSS revise sua própria decisão, o que pode ser mais rápido e eficiente em alguns casos.
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Imagem: Idosos Brasil

O caminho judicial

Se o recurso administrativo falhar em reverter a recusa do INSS, a próxima alternativa deve ser iniciar um processo legal. Essa opção pode ser mais eficaz, porque permite que um juiz imparcial avalie o caso, com base em todas as provas e testemunhas apresentadas.

  1. A imparcialidade do Judiciário: Em contraste com o INSS, que adota normas administrativas estritas, o Poder Judiciário costuma ser mais adaptável e avalia detalhadamente as especificidades de cada situação. Essa abordagem pode ser benéfica para situações complexas ou que exijam uma análise mais detalhada.
  2. Apresentando novas provas: No decorrer do processo legal, o segurado tem a possibilidade de apresentar novos documentos e relatórios, bem como testemunhas que confirmem sua incapacidade ou estado. Essa oportunidade de fornecer mais evidências pode ser essencial para convencer o juiz da necessidade do benefício.
  3. O papel do advogado: A assistência de um advogado é essencial neste estágio, pois assegurará que todas as formalidades sejam respeitadas, permitindo o prosseguimento do procedimento. O profissional também será responsável por apresentar os argumentos e provas de forma clara e convincente, aumentando as chances de uma decisão favorável.
  4. A decisão final: O juiz, por sua vez, avaliará as provas imparcialmente e poderá determinar a concessão do benefício, caso entenda que o segurado tem direito. Essa decisão judicial é vinculante e deve ser cumprida pelo INSS.

Karolayne Santos

Graduada em Pedagogia - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Especialista em Alfabetização e Letramento - Faculdade Metropolitana

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