Auxílio-Doença 2025: O que mudou e como isso afeta você?
Auxílio-doença é um dos benefícios mais populares do INSS. Para este ano de 2025, algumas mudanças já estão confirmadas
Ano novo, regras novas. Dentro do mundo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), esse é um lema claro. Com a chegada de 2025, é natural que boa parte dos benefícios previdenciários passem por algumas mudanças significativas em suas regras e até mesmo nos valores dos seus pagamentos.
Não é diferente com o auxílio-doença. Um dos benefícios previdenciários mais populares do país também deve passar por uma série de alterações. Quem recebe esse saldo certamente já está de olho no que vai acontecer daqui para frente.
O que muda no Auxílio-doença em 2025
A principal mudança nas regras do auxílio-doença tem relação com o reajuste do salário mínimo, que passou a ser de R$ 1.518 desde o dia 1º de janeiro de 2025, e isso impacta diretamente o valor do benefício.
O valor geral do auxílio-doença é calculado com base na média dos últimos salários de contribuição do trabalhador, sempre respeitando o valor do salário mínimo como piso.
Assim, com o reajuste para casa dos R$ 1.518, nenhum beneficiário poderá receber menos do que esse valor. O teto do INSS também será atualizado, mas esse valor para 2025 ainda não foi oficialmente divulgado.
As regras de entrada
As regras de entrada para o recebimento do auxílio-doença, no entanto, não devem passar por nenhum tipo de alteração nesse ano de 2025.
Para ter direito ao benefício, o cidadão precisa atender aos seguintes requisitos:
- Ter contribuído ao INSS por pelo menos 12 meses (carência).
- Estar temporariamente incapaz de trabalhar por motivo de doença ou acidente, comprovado por laudo médico.
- Passar por uma perícia médica realizada pelo INSS.
É importante destacar que algumas doenças graves como câncer ou mesmo HIV dispensam o cumprimento do período de carência citado acima.
Como solicitar o Auxílio-doença
Não é preciso sair de casa para solicitar o seu auxílio-doença. Caso você acredite que tem direito ao benefício, esse pedido pode ser feito de maneira online pelo site ou aplicativo do Meu INSS.
Veja no passo a passo abaixo:
- Acesse o Meu INSS e faça login com seu CPF e senha.
- Clique em Agendar Perícia e escolha a opção correspondente ao seu caso (primeiro pedido ou prorrogação).
- Anexe os documentos médicos, como laudos, atestados e exames.
- Compareça à perícia na data marcada.
Após a perícia, o resultado será disponibilizado no sistema, e, caso aprovado, o pagamento será iniciado.
Também existe a possibilidade de solicitar o auxílio-doença de maneira presencial em uma agência do INSS mais próxima da sua residência. Nesse caso, no entanto, é importante se certificar sobre os horários de atendimento na sua região.
Informações importantes
Em regra geral, o auxílio-doença não pode ser acumulado com outros benefícios do INSS, como aposentadoria ou pensão por morte, por exemplo.
Trabalhadores autônomos também tem direito ao auxílio-doença, desde que estejam em dia com as suas contribuições com o INSS.
Em caso de dúvidas específicas sobre a sua situação, a dica é entrar em contato com o próprio INSS através de atendimento pelo telefone no número 135 ou mesmo em suas agências físicas.
Auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade
O auxílio-doença é um dos principais benefícios pagos atualmente pelo INSS. A liberação desse saldo acontece quando o trabalhador fica temporariamente incapacitado de exercer alguma atividade remunerada. Quando isso ocorre, ele pode dar entrada no benefício para seguir recebendo algum dinheiro mesmo quando não puder trabalhar.
No caso da aposentadoria por incapacidade permanente, o benefício do INSS é pago quando não há condições de retorno ao mercado de trabalho. Isso ocorre quando o profissional sofre algum tipo de problema e fica permanentemente incapacitado de voltar a trabalhar. A decisão do tipo do benefício que será pago é sempre dado pelo perito médico.
Quando esse perito decide que o cidadão não tem direito de receber o auxílio-doença ou a aposentadoria por incapacidade, é possível entrar com um recurso na justiça e é justamente sobre esse recurso que o INSS está tratando a liberação automática.