Nesta quinta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) volta ao centro do debate nacional com um julgamento que pode mudar a vida orçamentária de milhares de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A partir das 14h, os ministros analisam um recurso na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2.111, que derrubou, em março deste ano, a polêmica revisão da vida toda.
Esse recurso, apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), busca reverter ou ao menos atenuar os efeitos da decisão que invalidou a tese aprovada em 2022.
O pedido principal é claro: impedir que aposentados que já ganharam na Justiça tenham que devolver os valores recebidos.
Antes de mais nada, é importante explicar que a revisão da vida toda é uma ação judicial que permite ao segurado do INSS incluir no cálculo da aposentadoria salários recebidos antes de julho de 1994, quando o Plano Real ainda não havia sido implementado.
A tese já havia sido aprovada pelo STF, mas acabou revertida após novo julgamento em março de 2024.
Agora, o mesmo STF julga os embargos de declaração. Trata-se de um tipo de recurso que visa esclarecer possíveis omissões ou contradições da decisão anterior.
Isso significa que embora o mérito já tenha sido decidido, o tribunal ainda pode modular os efeitos da decisão.
Nessa modulação, o STF pode acabar decidindo que os aposentados que receberam os valores de boa-fé, por causa de decisões judiciais, tenham que devolvê-los ao INSS.
Essa proposta já foi apresentada pelo ministro Kassio Nunes Marques e conta com apoio de outros ministros, como Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin.
Se você está preocupado com a decisão que o STF vai tomar, saiba que estas são as possibilidades mais claras:
A revisão da vida toda nasceu como uma resposta à mudança trazida pela reforma da Previdência de 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso. Ela alterou o cálculo da média salarial dos contribuintes do INSS.
Antes da reforma, apenas salários a partir de julho de 1994 eram considerados. Com a revisão, aposentados passaram a pedir que toda a vida contributiva fosse levada em conta, incluindo salários anteriores a 1994. Esse movimento poderia beneficiar especialmente quem tinha altas remunerações antes do Plano Real.
Mas em março de 2024, por 7 votos a 4, o STF decidiu que essa revisão não é válida. A decisão causou polêmica porque contrariou o entendimento de 2022, quando a própria Corte havia aceitado a tese.
Mesmo com a decisão de mérito já proferida, o futuro da revisão da vida toda ainda não está selado. Como dito, os recursos seguem tramitando, e o STF pode ainda ajustar os efeitos práticos da decisão.
Vale destacar que o Supremo já tem precedentes para garantir que os aposentados não precisem devolver valores recebidos legalmente. Por isso, a expectativa é de que os ministros sigam nessa mesma linha.
De todo modo, a dica para todos os aposentados e pensionistas do INSS é ficar de olho nesse julgamento para evitar qualquer tipo de surpresa.
Em meio à correria do dia a dia, enviar frases de boa noite para amigos é uma forma simples e…
A busca por segurança financeira leva muitos brasileiros a questionar se a contribuição ao INSS será suficiente para manter o…
Nos últimos anos, as novelas turcas conhecidas como "dizis" se tornaram fenômenos de audiência no mundo todo. Com enredos envolventes,…
Setembro está chegando com novidades para quem depende do Bolsa Família! O calendário do Bolsa Família 2025 já está disponível…
penteado com lenço conquistou espaço definitivo entre as tendências de beleza em 2025. Prático, versátil e cheio de personalidade, o…
O Nubank trouxe uma novidade que promete facilitar a vida financeira de muitos brasileiros: o parcelamento de boletos diretamente pelo…