O número de queixas sobre reações adversas ao creme dental da Colgate Total Clean Mint aumentou de forma drástica nos últimos meses. Até 19 de março, a Anvisa havia recebido 13 notificações. Em pouco mais de dois meses, esse número passou para mais de 1.200 registros. A agência determinou a suspensão das vendas até agosto, após relatos de sintomas como ardência, inchaço, aftas e dificuldade para engolir ou falar.
Quem teve problemas de saúde relacionados ao uso da Colgate Total Clean Mint pode solicitar reembolso de gastos com consultas e tratamentos médicos. O Procon-SP orienta que o consumidor apresente documentos como laudo, relatório ou declaração médica comprovando a relação direta entre o problema de saúde e o uso da pasta de dentes.
O pedido pode ser feito no Procon ou por meio de ação judicial. Caso a solicitação envolva danos morais, o processo deve ser direcionado obrigatoriamente para a Justiça. Documentos como recibo da consulta, nota fiscal de medicamentos e atestados médicos fortalecem a argumentação.
O consumidor pode acessar o site do Procon para fazer o registro da queixa. O processo é gratuito e pode ser feito online.
A Colgate afirma que o produto é seguro e que cada relato é analisado individualmente. A empresa disponibiliza atendimento ao consumidor por telefone (08007037722) e também por formulário online no site da Colgate.
Segundo a fabricante, o Clean Mint é produzido na planta de São Bernardo do Campo (SP) e passou por mais de uma década de testes. A Colgate informa ainda que todos os seus produtos seguem as exigências da Anvisa.
Além da Clean Mint, consumidores relataram problemas após o uso de outras versões da linha Colgate Total, como Carvão Ativado, Whitening e Fresh Mint. Queixas relatadas incluem sensibilidade, bolhas, inchaço e rachaduras nos lábios.
Casos publicados em plataformas como o Reclame Aqui mostram que alguns usuários tiveram sintomas semelhantes ao trocar de uma versão para outra.
A Colgate reconhece que algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a ingredientes como aromatizantes, corantes e tensoativos, que fazem parte das formulações.
A nova linha Colgate Total, lançada em julho de 2024, contém fluoreto de estanho. Embora a empresa afirme que o ingrediente é seguro, a Anvisa também avalia a interação do fluoreto com aromatizantes de óleos essenciais, corantes e aditivos. Esses elementos são conhecidos por provocar reações em pessoas mais sensíveis.
Segundo a Anvisa, a suspensão até o momento atinge apenas a versão Clean Mint, porque ela concentrou o maior número de reclamações.
Nos Estados Unidos, a dermatologista Keri Chaney registrou um caso clínico relacionado ao fluoreto de estanho. Após a publicação do estudo, outros profissionais, principalmente na Europa, também documentaram sintomas como queilite, sensibilidade bucal, inchaço no rosto e urticária.
A médica destaca que pessoas com histórico de dermatite ou pele sensível podem ter maior predisposição, mas os quadros podem surgir em qualquer indivíduo.
O Conselho Federal de Odontologia afirma que o fluoreto de estanho é usado há décadas e é considerado seguro. A orientação para quem apresentar qualquer reação é suspender o uso imediato do produto e informar o fabricante. O órgão reforça que a regulação e o monitoramento dos ingredientes são de responsabilidade da Anvisa.
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