Saúde

Alzheimer tem cura? Entenda as fases e evolução da doença

Entenda a evolução do Alzheimer e como o tratamento e cuidados pode ajudar os idosos acometidos pela doença

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela perda progressiva da memória e outras funções cognitivas, essa doença causa grande impacto na vida dos pacientes e de seus familiares.

Para ajudar a pessoa acometida pelo Alzheimer é fundamental entender as fases da doença e como ocorre a sua evolução. Descubra tudo a seguir.

O Alzheimer tem cura?

Infelizmente, até o momento, não há cura para o Alzheimer. No entanto, há tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Pesquisas continuam a ser feitas, e há esperança de que, no futuro, possam surgir novos tratamentos mais eficazes.

As 7 fases do Alzheimer

As 7 fases do Alzheimer
As 7 fases do Alzheimer. Imagem: Canva

O Alzheimer é dividido em sete fases, que variam de sintomas leves a graves. Essas fases ajudam a entender a progressão da doença e a planejar cuidados adequados.

Fase 1: Sem Comprometimento Cognitivo

Nesta fase, não há sintomas evidentes de Alzheimer. A pessoa não apresenta problemas de memória ou outras dificuldades cognitivas. O Alzheimer está presente no cérebro, mas os sintomas ainda não se manifestaram.

Fase 2: Comprometimento Cognitivo Muito Leve

Nesta fase, os sintomas são sutis e podem ser confundidos com os sinais normais de envelhecimento.

Assim, a pessoa pode ter pequenos lapsos de memória, como esquecer palavras familiares ou onde deixou objetos, o que é comum para muitas pessoas.

Fase 3: Comprometimento Cognitivo Leve

Os problemas de memória e concentração tornam-se mais evidentes. A pessoa pode começar a ter dificuldade em encontrar palavras, lembrar de nomes recentes e planejar tarefas complexas. Amigos e familiares podem começar a notar as mudanças.

Fase 4: Comprometimento Cognitivo Moderado

Nesta fase, os sintomas são mais claros e começam a interferir na vida diária. Isso porque a pessoa pode esquecer eventos recentes, ter dificuldade em realizar tarefas cotidianas e mostrar sinais de confusão em situações familiares.

Fase 5: Comprometimento Cognitivo Moderadamente Grave

A memória começa a se deteriorar significativamente, e a pessoa pode precisar de ajuda com atividades diárias, como se vestir e preparar refeições.

Além disso, ela pode esquecer informações importantes, como seu endereço ou telefone, e ter dificuldade em lembrar de familiares próximos.

Fase 6: Comprometimento Cognitivo Grave

Nesta fase, a pessoa necessita de ajuda constante. A memória piora drasticamente, e pode haver mudanças significativas na personalidade e comportamento.

Além disso, é possível apresentar dificuldade em reconhecer pessoas próximas e mostrar comportamentos como agitação.

Fase 7: Comprometimento Cognitivo Muito Grave

A fase final do Alzheimer é caracterizada pela perda de capacidade de responder ao ambiente, comunicar-se e controlar movimentos. Aqui, o paciente fica totalmente dependente de cuidados, muitas vezes acamada e suscetível a infecções, como pneumonia.

Evolução do Alzheimer

A progressão do Alzheimer varia de pessoa para pessoa, mas geralmente, a doença evolui ao longo de vários anos.

Em média, uma pessoa com Alzheimer vive de 4 a 8 anos após o diagnóstico, mas algumas podem viver até 20 anos. A progressão da doença depende de vários fatores, incluindo idade, saúde geral e cuidados recebidos.

Tratamento e cuidados

Embora não haja cura, os tratamentos disponíveis podem ajudar a controlar os sintomas. Medicamentos como inibidores da colinesterase e memantina são frequentemente prescritos para ajudar a melhorar a função cognitiva e controlar os sintomas comportamentais.

Além disso, cuidados de suporte são essenciais:

  • Acompanhamento médico regular
  • Estímulo mental e físico
  • Ambiente seguro e adaptado
  • Suporte emocional para o paciente e a família

O Alzheimer é uma doença complexa e devastadora, mas compreender suas fases e evolução pode ajudar os pacientes e seus familiares a se prepararem melhor para os desafios que virão.

Embora a cura ainda não esteja disponível, o tratamento e o suporte adequados podem fazer uma diferença significativa na qualidade de vida.

Gabriele de Paula

Redatora desde 2019, especializada em benefícios sociais, direitos do trabalhador e saúde dos idosos. Se dedica a produzir conteúdos claros e envolventes que educam e empoderam os leitores.

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