A técnica, que promete alongamento e modelagem das unhas naturais através da aplicação de gel acrílico curado sob luz UV ou LED, tornou-se sinônimo de praticidade e beleza duradoura. Mas será que todo esse brilho e resistência valem os potenciais riscos? O que antes parecia apenas uma questão estética agora revela aspectos importantes relacionados à saúde que merecem atenção.
A partir de setembro de 2025, a União Europeia proibiu o uso do TPO (óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina) em produtos cosméticos, incluindo esmaltes e géis semipermanentes. Essa substância, classificada como potencialmente tóxica para a reprodução, era amplamente utilizada como fotoiniciador, o componente responsável pelo endurecimento rápido do gel sob a luz UV.
A proibição não significa o fim das unhas de gel, mas sim uma reformulação dos produtos. Muitas marcas já desenvolveram opções seguras que mantêm a qualidade e durabilidade sem comprometer a saúde. No Brasil, onde o TPO ainda é permitido, especialistas recomendam questionar os profissionais sobre a composição dos produtos utilizados e buscar opções livres dessa substância.
As lâmpadas UV utilizadas na secagem emitem radiação até quatro vezes mais forte que a luz solar, segundo a Academia Americana de Dermatologia. Estudos recentes publicados demonstraram que essa radiação pode ser citotóxica e mutagênica, aumentando o risco de câncer de pele nas mãos a longo prazo.
O processo de aplicação e remoção pode causar enfraquecimento das unhas naturais. A raspagem necessária para a aderência do gel remove camadas de queratina, deixando as unhas mais finas, quebradiças e suscetíveis a quebras.
Quando o gel começa a descolar, cria-se um ambiente úmido propício para proliferação de fungos e bactérias. A Pseudomonas, por exemplo, pode causar manchas esverdeadas ou azuladas nas unhas, indicando infecção bacteriana.
A hidratação diária das cutículas com óleos específicos ajuda a manter a saúde das unhas. Evite usar as unhas como ferramentas para abrir embalagens ou realizar tarefas que possam danificá-las. A aplicação de um top coat protetor a cada duas semanas pode prolongar a durabilidade do gel.
Especialistas recomendam pausas regulares entre as aplicações para permitir a recuperação das unhas naturais. Durante esse período, invista em tratamentos fortalecedores e evite produtos agressivos como vernizes convencionais.
Busque por marcas que já oferecem fórmulas reformuladas sem substâncias tóxicas. Esses produtos garantem o mesmo resultado estético com maior segurança para a saúde. Considere opções como esmaltes híbridos ou tratamentos fortalecedores que não requerem exposição prolongada à luz UV. Algumas técnicas modernas utilizam LED de baixa intensidade ou sistemas de secagem alternativos.
Fique atenta a manchas escuras ou faixas sob as unhas, que podem indicar problemas mais sérios como melanoma acral. Alterações na textura, cor ou formato das unhas naturais também merecem avaliação dermatológica. Reações alérgicas com vermelhidão, coceira ou descamação ao redor das unhas devem ser tratadas imediatamente.
Pessoas com sensibilidade à radiação UV, doenças autoimunes ou sistema imunológico comprometido devem evitar a técnica. Gestantes e mulheres tentando engravidar também devem considerar opções mais seguras, especialmente após as descobertas sobre os riscos reprodutivos do TPO.
Para mais informações de cuidados com as unhas, confira no portal Idosos Brasil.
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