O mês de agosto ganhou um significado especial no Brasil com a campanha agosto lilás, uma iniciativa nacional dedicada à conscientização e combate à violência contra a mulher. Criada pelo governo federal, a campanha transforma o mês de agosto em um período de alerta, informação e mobilização social.
Com a urgência de reduzir os índices de violência contra a mulher, o agosto lilás promove debates, eventos e ações educativas em todo o país. A campanha destaca a importância da prevenção, do suporte psicológico, jurídico e social, além de incentivar a denúncia e a busca por ajuda.
A campanha do agosto lilás surgiu como resposta à necessidade de ampliar o debate sobre a violência contra a mulher, e faz referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006), em 7 de agosto de 2006. Desde então, agosto passou a ser reconhecido como o mês de conscientização e combate à violência doméstica.
O número de homicídios femininos no Brasil aumentou 2,5% entre 2022 e 2023, contrariando a queda geral nas mortes violentas desde 2018, segundo o Atlas da Violência 2025. Em 2023, o país registrou 45.747 homicídios, a menor taxa em 11 anos (21,2 por 100 mil habitantes), uma redução de 2,3% em relação a 2022.
Apesar disso, a média nacional foi de 10 mulheres mortas por dia. Os dados foram divulgados pelo Ipea(Pesquisa Econômica Aplicada) e FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), com base em registros do Ministério da Saúde.
Reconhecer os sinais de violência é o primeiro passo para romper o ciclo de agressões. A violência contra a mulher pode se manifestar de diversas formas: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento social, medo constante, marcas físicas e controle excessivo sobre a vida da mulher são alguns indícios que merecem atenção. É importante que familiares, amigos e vizinhos estejam atentos e saibam como agir diante de situações suspeitas. O apoio e a escuta ativa podem ser decisivos para que a vítima busque ajuda e proteção.
Denunciar é um ato de coragem e solidariedade. Existem diversos canais oficiais para registrar denúncias de violência contra a mulher, como o ligue 180, disponível 24 horas por dia, o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
O anonimato é garantido, e as informações são tratadas com sigilo. Além disso, delegacias especializadas, centros de referência e serviços de assistência social oferecem suporte imediato e orientação sobre os direitos das vítimas. A denúncia é fundamental para interromper o ciclo de violência e garantir a segurança da mulher.
A conscientização é uma das principais armas no combate à violência contra a mulher. O agosto lilás incentiva a reflexão sobre o papel de cada cidadão na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Campanhas educativas, palestras e ações comunitárias ajudam a desconstruir mitos, combater o machismo e promover o respeito aos direitos humanos.
O envolvimento de órgãos públicos, sociedade civil e meios de comunicação tem sido fundamental para dar visibilidade ao tema. A cada ano, novas estratégias são adotadas para alcançar diferentes públicos e fortalecer a rede de proteção às mulheres.
A Lei Maria da Penha é uma das legislações mais avançadas do mundo no enfrentamento à violência doméstica. Ela prevê medidas protetivas, assistência integral à vítima e punição rigorosa aos agressores. Além disso, outras leis complementares garantem direitos como atendimento prioritário, acesso à justiça gratuita e proteção à integridade física e psicológica.
Conhecer os direitos é fundamental para que as mulheres possam exigir respeito e buscar apoio em situações de violência. O acesso à informação e à justiça é um direito de todas.
Mulheres em situação de violência podem contar com uma ampla rede de apoio. Além doLigue 180, existem centros de referência, casas-abrigo, delegacias especializadas e serviços de assistência social em todo o país. O aplicativo Direitos Humanos Brasil e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanostambém são canais seguros para denúncias e orientações.
O Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) apoia projetos e programas que fortalecem essa rede, promovendo a autonomia e a reintegração social das mulheres. Buscar ajuda é um direito e um passo importante para romper com o ciclo de violência. O agosto lilás é mais do que uma campanha: é um chamado à ação, à empatia e à responsabilidade coletiva.
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